Postagens

Aquela professora

Imagem
Morria de dor de ouvido. Pálida, inquieta, não teve alguém que soubesse de alguma erva medicinal ou algum fitoterápico. Sem aguentar as dores, correu para os braços do vereador Abreu. Este, quando a viu, fez cara feia. Mesmo assim teve o prazer em ouvi-la dizer: — Abreu, você pode me levar até a unidade de saúde. Tô apulso! Ele, raivoso, olhou para a cara dela. O não chegou até a ponta da língua, recolhendo-se assim que pensou na quantidade de votos da família de Sandra.  A possibilidade de ela ficar lhe devendo favor era muito grande e um motivo para passar na cara, caso precisasse. Abreu foi ao quarto, vestiu uma camisa, balbuciou alguma coisa para a mulher, que não estava de cara boa, e trouxe a professora para a cidade. Ao chegar, deixou-a para ser atendida e saiu insatisfeito. Poderia estar com a sua caçula nesse momento, pensou. Na rua, encontrou com uma conhecida e lhe disse: — Você acredita que eu tive que sair de casa para trazer a professora Sandra para a unidade de

Papo Cultural com Eleniwton Farias

O Papo Cultural , mantido por Eleniwton Farias, proprianse, Graduando de Teatro-Licenciatura, UFS (Universidade Federal de Sergipe) em uma live no dia 26 de dezembro de 2020 recebeu o escritor Ron Perlim . Confiram a íntegra desse bate-papo interessante sobre vários aspectos da Literatura Nordestina, alagoana e sergipana.

O autor fala de Sua Obra: Alberto Amorim

Imagem
Alberto Amorim José Alberto Amorim, nascido em Propriá-SE, graduado em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú -UVA, Polo Propriá (2009), Pós-Graduado em História da África e das Culturas Afro-brasileiras pela Faculdade Atlântico, Aracaju -SE (2012), Membro fundador do CCP-Centro de Cultura de Propriá e Presidente. Assumiu cargos de confiança no poder público na Prefeitura Municipal de Propriá: Secretário Municipal de Administração (2007-2010), Secretário Municipal de Cultura e Meio Ambiente (2011-2012), Secretário Municipal de Educação, Cultura, Juventude e Esporte (2020).  Pesquisador da Ditadura Militar de 1964. É  Idealizador, âncora e produtor do programa FM 104 Cultural. 1.     Como nasceu o livro “Um batim nas memórias de um menino propriaense”? Sou propriaense, beradeiro naturalmente. Ao observar que, nessa minha cidade quase nada foi escrito sobre ela, lembrei-me de fatos vividos na infância /adolescência e resolvi rascunhar algumas das experiências passadas. Daí

O Autor Fala de Sua Obra: Cleberto Santos

Imagem
  O Blogue do Ron Perlim entrevista o escritor proprianse, Cleberton Santos. Vamos conhecer um pouco sobre ele: Cleberton Santos (14/05/1979, Propriá/SE) é poeta e professor do IFBA. Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela UEFS. Publicou os livros “Ópera urbana” (poesia, 2000), “Lucidez silenciosa” (poesia, 2005) “Cantares de roda” (poesia, 2011), “Aromas de fêmea” (poesia, 2013), "Estante Viva” (crítica literária, 2013) e "Travessia de abismos" (poesia, 2015). Vencedor do Prêmio Escritor Universitário Alceu Amoroso Lima da Academia Brasileira de Letras (2002). Tem poemas publicados em várias antologias, revistas e jornais. Apresentou o quadro “Aperitivo Poético” na Rádio Globo FM de Feira de Santana.   1.   1.  Como nasceu o livro “Travessia de abismos”? Foi escrito e reescrito entre 2014 e 2015. Eu estava liricamente impactado pela leitura da forte poesia do português Gastão Cruz. Estava revisitando outros poetas prediletos e vivendo algumas inquietações-ref

O Autor Fala de Sua Obra: Adail Vilela

Imagem
Adail Vilela: Poeta Hoje o Blogue do Ron perlim recebe com satisfação a entrevista de   Adail Vilela  pelo  Whatsapp. Vamos conhecer um pouco sobre ele e seu primeiro livro? 1. Como nasceu seu livro Poemas de Pinho a Polo?  Sou alagoano de Palmeira dos Índios, mas resido em Aracaju desde 1982. Meu primeiro livro nasceu em 1993 e foi lançado 18 anos depois. A inspiração para POEMAS DE PINHO A POLO foi minha mãe que passava por um grande problema de saúde,  me motivando ao lançamento,  como uma forma de comemorar a superação do momento difícil,  de uma forma criativa e significativa. 2. Do que ele trata ou fala. O livro,   dado o grande intervalo temporal desde a obra anterior,   foi praticamente uma antologia,   refletindo a produção poética de minha fase mais prolífica.   São 128 páginas,   contendo poemas tanto de estética moderna,   com versos livres,   quanto clássica,   como sonetos.   O lançamento,   dado seu objetivo,   foi bem emocionante,   com grande presença de público.   Fiz

Mateus Cavalcanti - Diversidades Poéticas

Imagem
Mateus Cavalcanti O entrevistado para a seção O Autor Fala de Sua Obra é o escritor Matheus Cavalcanti. Mateus é natural de Maceió, Alagoas. Ele, além de Diversidades Poéticas , escreveu o seguinte livro: Recomeçaar, Persisti. Relatos da vida e vocação . Ele idealizou o projeto Contando Alagoas em Versos. A ideia é resgatar a memória do patrimônio histórico e cultural de Alagoas, contando a História em Versos. Pelo Whatsapp, concedeu a seguinte entrevista para o Blogue do Ron Perlim . Confiram: 1. Como nascem Diversidades Poéticas? [12:17, 01/11/2020] Mateus Cavalcanti: Diversidades Poéticas nasce da ideia de relatar a importância da relação entre poema e música na produção cultural e transmissão de valores. [12:20, 01/11/2020] Mateus Cavalcanti: Comecei a escrever Diversidades Poéticas em fevereiro, no início do isolamento causado pela Covid-19. Em 16 de julho publiquei oficialmente a obra Diversidades Poéticas. 2. Do que esse livro fala? [12:31, 01/11/2020]

Rôndone Ferreira e a cerâmica indígena

Imagem
  Rôndone Ferreira e Ron Perlim   Rôndone Ferreira é artista plástico colegiense. Além das telas já pintadas, ele também usa sua técnica para pintar a cerâmica indígena. Vejamos o que ele diz: “Cerâmica indígena. Prato pintado com motivo botânico. Flor Vitória Régia usando a técnica acrílica. Planta aquática, encontrada na bacia amazônica. Flor símbolo da Amazônia. A flor se abre a noite e libera um delicioso perfume adocicado” O tamanho do prato que eu seguro tem 17 centímentros de circunferência. Saiba mais sobre Rôndone visitando seu ateliê no Instagram: https://www.instagram.com/atelie.rondone/ , mas se preferir, use o zap: 79 9.8842-6685.