Senado do povo, como povo
Ouço quando os colegas opinam, melhor dizendo, repetem o que há nos recortes de jornais impressos, televisivos e revistas; mas sem nenhuma opinião crítica. E, a opinião que não são deles é que os políticos são um bando de gatunos e canalhas e aquele fuzuê não daria em nada. Eu apenas os observo e penso: Os homens que ocupam os assentos do Senado foram eleitos pelos estados para representá-los. Vale lembrar que a maioria deles está em Brasília, vai à tribuna, elaboram belos discursos; apesar de não merecê-los. Estão naquela posição privilegiada não por mérito, mas porque comprou currais eleitorais. Todos os brasileiros sabem que a briga no Senado é uma briga de interesses pessoais e jamais político. Se político fosse, tanto as representações contra Sarney seriam apuradas assim como a de Arthur Virgílio. Por meio de acordos que não são mais estranhos, mas tão íntimo entre eles é que elas (as representações) foram arquivadas. Aquela briga espelha a imaturidade política do eleitor brasilei