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A última dor da existência

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Todo suicida tem uma história. O suicídio nunca deve ser espiritualizado. o primeiro capítulo da história do suicida é a ansiedade. Aquela ansiedade que causa angústia, sofrimento e que está presente no cotidiano de quem sofre com isso. O segundo capítulo é a depressão. Um dos sinais visíveis da depressão é o choro sem motivo algum, isolamento, perda de prazer por coisas que a pessoa fazia normalmente. E por último, o suicídio que, segundo o Dr. Augusto Cury, "é a última dor da existência". Geralmente o suicida dar o seu SOS dizendo para parentes, amigos que vai se matar entre outros fatores. É preciso estar atento a tudo isso. Publiquei em meu blogue este artigo de opinião sobre este assunto: Os especialistas em suicídio . Nele, critico as pessoas insensíveis e tolas que, ao invés de compreender essa condição da existência humana, preferi apedrejar como naquele episódio bíblico. Bom seria que as pessoas lessem mais sobre este tema. Deixasse todas as amarras, especificament

A função social do velho é lembrar e aconselhar

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Ecléa Bosi A função social do velho é lembrar e aconselhar – memini, moneo – unir o começo e o fim, ligando o que foi e o porvir. Mas a sociedade capitalista impede a lembrança, usa o braço servil do velho e recusa seus conselhos. Sociedade que, diria Espinosa, “não merece o nome de Cidade, mas o de servidão, solidão, barbárie”, a sociedade capitalista desarma o velho mobilizando mecanismos pelos quais oprime a velhice, destrói os apoios da memória e substitui a lembrança pela história oficial celebrativa. (...) Como se realiza a opressão da velhice? De múltiplas maneiras, algumas explicitamente brutais, outras tacitamente permitidas. Oprime-se o velho por intermédio de mecanismos institucionais visíveis (a burocracia da aposentadoria e dos asilos), por mecanismos psicológicos sutis e quase invisíveis (a tutelagem, a recusa do diálogo e da reciprocidade que forçam o velho a comportamentos repetitivos e monótonos, a tolerância de má-fé que, na realidade, é banimento e discriminação)

A princesa de olhos azuis

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  Anastácia RESUMO   A Princesa de Olhos Azuis é uma história curta que conta a vida de Anastácia. Dividida em seis partes, a história nos mostra o sofrimento que a escravidão causava nos negros, como eles eram capturados, os castigos recebidos pelos senhores de engenho, como se deu a mistura das crenças, a cultura que eles trouxeram e que influenciaram a vida do brasileiro até hoje.   Propriá, SE. 1997. Vídeo assistido na Escola de 1º e 2º Graus Joana de Freitas Barbosa.  A PRINCESA DE OLHOS AZUIS ÁFRICA – 1801 Haviam tribos inimigas por todas as partes. Mas, em uma delas, havia uma festa de compromisso, uma festa de casamento. Lá estavam, entre árvores frondosas e rios claros, alegres e contentes; esperando o dia em que Ojú Urum e Ode Eby casariam. Costumes religiosos, tradições, paz e felicidade. Oxum é o padrinho, bem acolhido e glorificado. Pegos de surpresa por tribos inimigas, a tribo de Ojú Uru é massacrada. O desespero espantava os pássaros, a morte causava dor. Não ima