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12 de ago. de 2020

Café Poético Sergipano

Em setembro de 2015 o escritor Ron Perlim participou do Café Poético Sergipano, idealizado e mantido pela professora e escritorea Cris Souza, em Aracaju, Sergipe. Naquela ocasião, concedeu entrevista para a TV Aperipê. Falou da importância da poesia. Como ela abre caminhos para a compreensão do outro, seus sentimentos e angústias. Encontros que enriquecem pelas experiências partilhadas. O autor também falou dos seus livros, especificamente sobre Laura, livro premiado no estado de Sergipe na categoria infantojuvenil e de seus novos projetos literários.

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11 de out. de 2018

Correios FM - Entrevista

Ron Perlim e Edy Almeida
No dia 22 de setembro de 2017 o escritor Ron Perlim esteve no estúdio da Correio FM em Porto Real do Colégio - AL. Naquela ocasião foi entrevistado por Edy Almeida sobre os livros O povo das águas e Foi só um olhar.

Na entrevista discorreu sobre a importância da revitalização do Rio São Francisco e a desgraça do assoreamento que pouco a pouco mata nosso Velho Chico. A revitalização e o assoreamento é tema do livro O povo das águas, onde os mitos e as lendas deliberam num conselho a solução para esses problemas.

Em seguida, o autor discorreu sobre o livro Foi só o olhar, cujo tema é a violência e as suas muitas maneiras de se manifestar, maneiras estas que nem sempre estão tipificadas no Código Penal.


O bate-papo foi agradável e proveitoso.


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2 de ago. de 2018

Como escreve Ron Perlim


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Ron Perlim é escritor, especializado em Educação Matemática, colaborador da Revista Obvious.

 
Como você começa o seu dia? Você tem uma rotina matinal?
Eu me acordo às seis. Tomo suco de um limão com água morna. Depois, vou ler. Feita a leitura, tomo café e em seguida vou trabalhar.

Em que hora do dia você sente que trabalha melhor? Você tem algum ritual de preparação para a escrita?
Não precisarei qual é a melhor hora para mim. A escrita em mim pode vir a qualquer hora. É espontânea. Se necessário, paro o que estou fazendo para anotar o que me vem à cabeça.

Você escreve um pouco todos os dias ou em períodos concentrados? Você tem uma meta de escrita diária?
Quando jovem na escrita, eu escrevia todos os dias. Isso acumulou muita matéria bruta. Então, eu tenho muita matéria bruta para ser trabalhada. Quase todos os dias eu reviso esse material, mas isso não me impede de escrever novos textos. Atualmente reviso um novo livro para a Penalux.

Como é o seu processo de escrita? Uma vez que você compilou notas suficientes, é difícil começar? Como você se move da pesquisa para a escrita?
A escrita em mim surge primeiro com um tema ou uma ideia. Isso acontece por meio de percepções num diálogo, numa leitura, numa observação das coisas e outros recursos. Exemplo disso é o livro A menina das queimadas, nascido de alguns diálogos com a minha sogra. Já o livro O povo das águas simplesmente me veio e eu o tomei para mim. Há textos que ficam prontos, exigindo apenas pesquisas pontuais. Há outros que necessitam de uma pesquisa mais aprofundada. Eu nunca pesquiso primeiro para depois escrever. Eu escrevo primeiro. Depois, pesquiso.

Como você lida com as travas da escrita, como a procrastinação, o medo de não corresponder às expectativas e a ansiedade de trabalhar em projetos longos?
A procrastinação é um processo natural na escrita. O que não pode é o prolongamento excessivo dela. Com projetos longos ou curtos, sempre bate a ansiedade. Ela é mais intensa quando começamos na estrada literária. Com o tempo, isso se incorpora de forma natural em nosso cotidiano. Para concluir meus projetos, me mantenho sereno e objetivo.

Quantas vezes você revisa seus textos antes de sentir que eles estão prontos? Você mostra seus trabalhos para outras pessoas antes de publicá-los?
Não sei dizer a quantidade, mas são muitas. Para mim, revisar é editar o texto e isso dá um trabalho danado. Quando eu parto para essa parte, me lembro de Graciliano e o conselho que ele deixou quando compara o ato da escrita com ofício das lavadeiras em Alagoas. Quem primeiro lê meus textos é a minha esposa ou alguém da revisão gramatical.

Como é sua relação com a tecnologia? Você escreve seus primeiros rascunhos à mão ou no computador?
Como disse, a minha cabeça não tem hora para a escrita. Se surgir uma ideia para um livro, eu anoto onde estiver e me utilizo dos recursos viáveis, desde um pedaço de papel, papelão, passando por guardanapos, celulares, tabletes, notebooks etc. Eu não permito que a ideia vá embora. Outro dia eu estava no carro. Aí, me veio a ideia de escrever uma crônica. Sem papel por perto, o que fiz? Peguei a caneta e rabisquei a ideia principal no para-sol.

De onde vêm suas ideias? Há um conjunto de hábitos que você cultiva para se manter criativo?
As minhas ideias são releituras das leituras do mundo e dos livros. O único hábito que tenho, se isso pode ser chamado de hábito, é estar atento ao ir e vir das coisas, das pessoas, dos animais e através disso percebê-las.

O que você acha que mudou no seu processo de escrita ao longo dos anos?
Eu iniciei a minha escrita em cadernos escolares. Quando eu observo o que escrevia com o que escrevo atualmente, vejo um abismo muito grande e o amadurecimento da minha escrita, fruto de muita prática.

O que você diria a si mesmo se pudesse voltar à escrita de seus primeiros textos?
Diria o seguinte: não se envergonhe de seus textos primeiros, como fazem muitos escritores, afinal de contas, era uma criança que engatinhava com as palavras e brincava com elas. Saiba que escrever não é um dom.

Que projeto você gostaria de fazer, mas ainda não começou?
Montar uma biblioteca na cidade onde nasci e através dela promover a importância da leitura e dos livros para a vida das pessoas, especificamente das crianças. Nosso país é carente de boas bibliotecas, principalmente nas cidadezinhas.

Que livro você gostaria de ler e ele ainda não existe?
Um livro que fale do homem e a sua condição como espécie doente e atrasada.

Fonte: https://comoeuescrevo.com/ron-perlim/. Acesso em 02 de agosto de 2018.
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17 de dez. de 2017

Relançamento do livro O povo das águas em Propriá/SE

Aconteceu no dia 16/12/2017 o relançamento do livro O povo das águas na cidade de Propriá - Sergipe. Na ocasião, o presidente do CCP (Centro Cultural de Propriá) fez algumas considerações sobre a importância do evento no Baixo São Francisco.

O escritor Ron Perlim falou da importância do livro, contextualizando-o a realidade penosa do Rio São Francisco. Para isso, ele utilizou os mitos e as lendas para representar a voz do povo ribeirinho que sofre quando presencia todos os dias o assoreamento se espalhar pelo corpo do rio.

Repórter Oliveira Neto

Entrevista para o Programa Mais - Rádio Jornal 540 AM

Ron Perlim fala para o público











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25 de jul. de 2015

Entrevistado pela Rádio Propriá FM - SE

O escritor Ronaldo Pereira foi convidado pelo CCP (Centro Cultural de Propriá – SE) para conceder entrevista na Rádio Propriá FM em comemoração ao dia 25 de julho, dia do escritor. Na entrevista, conduzida por Amorim e a professora Helena, falou sobre as publicações dele, dando ênfase aos livros Laura (Prêmio Alina Paim), A menina das queimadas e Viu o Home?, seu título recente.
Atento as indagações
Ao lado de Amorim e a profª. Helena
Estúdio da rádio

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6 de mai. de 2015

Entrevista aos alunos do Dom Constatino

Alunos e o professor da Dom Constantino
Alunos da Escola Estadual Dom Constantino Luers, de Campo Alegre - Alagoas, me procuraram para conceder entrevista sobre o livro Viu o home?
 
Me perguntaram o porquê do título. Expliquei-lhe que é muito comum usar a pergunta “viu o home?” para se referir ao executivo municipal. E que esta identificação não se trata somente de epíteto, mas de alguém capaz de solucionar problemas, os mais variados possíveis.

Disse-lhes, ainda, que o livro é uma coletânea de textos publicados no jornal sergipano Tribuna da Praia, desde 2007. Que o objetivo dele é tratar da política de baixo, isto é, o cotidiano eleitoral; especificamente sobre a mercantilização do voto e suas consequências.

Após falar sobre o livro e seus aspectos políticos, falei-lhes sutilmente sobre o município de Porto Real do Colégio e pedi que eles navegassem no blog Urubumim.
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5 de out. de 2013

Entrevistado pelo Divulga Autor




O blog Divulgar Autor, mantido pelas escritoras Jéssica Morgan (Medo da Verdade) e Roberta Kelly (A chave) mantêm a seção Um café e um livro. Concedi uma entrevista para elas. Visite o blog, confira a entrevista e deixe seu comentário.

Nela, discorro sobre a importância da leitura na formação do escritor, o conceito de inspiração,  as dificuldade sobre a distribuição e divulgação. Encerro a entrevista falando sobre o livro A menina das queimadas, os objetivos alcançados e o que desejo para aqueles que lerem o livro.


Sábado, 5 de outubro de 2013.
Ronaldo Pereira de Lima
Nosso Café recebe hoje o escritor Ronaldo Pereira de Lima, autor do livro 'A Menina das Queimadas'.
Seja bem vindo Ronaldo!
J.M.: O que o despertou para leitura o motivando a escrever?
R.P.L.: O meu envolvimento com a leitura tem um fato curioso. Tudo aconteceu quando eu quebrei o braço. Sem as malinações diárias, lia o Novo Testamento todos os dias. Foi dessa forma que o hábito de leitura se incorporou em mim. Desse dia em diante outros autores foram sendo acrescidos em minha vida, de diferentes estilos e assuntos diversos. Com o acúmulo de leituras, passei a perceber o mundo e essa percepção me fazia e faz externar emoções e ideias. Esse é um dos motivos. Outro que julgo importante: não só para mim, mas para as pessoas é torná-las leitoras. Para quê? Para que ampliem a sua compreensão sobre todos os aspectos em que as suas vidas estão envolvidas.
R.K.: Antes de começar a escrever, você já tem um esqueleto de como você quer que a história seja?
R.P.L.: Eu uso duas linhas de inspiração para escrever: a primeira é a intuição, isto é, o enredo me vem à cabeça e eu passo horas escrevendo. Só paro por uma interferência externa ou impedimento físico. A segunda é usando a percepção, seja num diálogo, seja na leitura. Nesta, eu faço anotações, monto o esqueleto e dou início ao livro. Feito tudo isso, vem a parte mais trabalhosa que são as alterações que só o autor pode fazer.
R.K.: O que foi mais difícil quando publicou o primeiro livro e o que foi mais difícil no último?
R.P.L.: As dificuldades que encontrei para a publicação do meu primeiro livro foi o desconhecimento. Na época, eu era jovem na idade e no mundo dos livros. Então, não tinha ideia, nem noção da abrangência na confecção de um livro, desde a diagramação até a Lei de Direito Autoral. Não encontrei dificuldade na publicação do meu último livro, mas na distribuição e na divulgação. Sem esses elementos, o livro fica desconhecido do público. Desconhecido, ele não é lido. Graças à blogs como o seu; pouco a pouco o autor e a sua obra passam a serem conhecidos.   
R.K.: Você atingiu seus objetivos com A Menina das Queimadas?
R.P.L.: Sim, pois, todas as pessoas que adquiriram o exemplar até o momento têm dado opiniões positivas sobre o livro. Outro dia encontrei uma professora que disse: “Olhe, meus alunos estão lendo o seu livro e gostaram bastante. Tem até fila de espera”. Quando ouvi isso, fiquei bastante alegre, pois, percebi que o meu livro despertou o interesse da garotada. Ouvi de outro leitor o seguinte: “Parabéns pelo livro. Eu tava pra baixo e ele me motivou bastante. A história de superação da protagonista é um exemplo de superação”. Fazer as pessoas refletirem e se entreterem ao mesmo tempo são o meu maior objetivo quando escrevo, buscando a melhor linguagem para o leitor.
J.M.: Como você deseja que as pessoas sejam tocadas por esta história? Qual mensagem deseja transmitir?
R.P.L.: Desejo que os leitores se emocionem, comparem os valores socioculturais do passado com os dos dias atuais, reflitam, tirem algum proveito da leitura do livro para si, pois, a mensagem dele é esta: que a gente deve apoiar os sonhos e objetivos das pessoas. Que elas sejam motivadas e estimuladas para superarem as dificuldades da vida.
J.M. e R.K.: Ronaldo Pereira de Lima é escritor, pesquisador, e tornou-se em 2007 colunista do jornal on-line Tribuna da Praia. Em 2009 lançou o livro de prosa poética Agonia Urbana na IX Bienal Internacional do Livro da Bahia pela Litteris Ed.: Quártica; Em 2010 foi contemplado com o prêmio Alina Paim de Literatura Infantojuvenil com o título Laura, publicado em 2011 pela Editora Oficial do Estado de Sergipe e em 2012 é publicado o livro A menina das queimadas, seu título recente pela Editora Scortecci. 
Ronaldo, agradecemos sua participação aqui no Blog Divulga Autor!

Links de venda do livro: http://www.livrariaasabeca.com.br/
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