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Mostrando postagens com o rótulo Cleno Vieira

Dialeto Sergipano

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  DIALETO SERGIPANO Celebrar a emancipação A independência do nosso Estado, É também lembrar de seu dialeto Que por seu povo é cultuado.                                   E assim renovar o espiríto                 De viver a sergipanidade.                                                                                                                       Aqui tem um tal de "vôte" Quando alguém fica admirado, Tem também o "azuado" Quando tem gente agitado. Usamos o "de hoje" Para dizer que algo faz tempo  Muita gente acha engraçado  Quando alguém está sem dinheiro  Falamos: Você está quebrado! Por aqui o se oriente É para dizer: preste atenção! Com sentido de "tome jeito" Tudo com muita educação.   E quando alguém está chateado  Preste muita atenção! Dizemos tome cuidado  Porque alguém "tá barreado", Ou até mesmo "azoado".  Quando alguém está exaltado  Se ouve um "gota serena", Nossa gente é assim Faz tudo valer a pe

Cleno Vieira - Chico, o Velho

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Cleno Viera, poeta, estudante do curso de Letras Vernáculas. UFS/SE. Livro Chico, o Velho. 1 ed. -- Porto Real do Colégio, AL. Plima Edições - Novela – Literatura Brasileira. Foi com imensa alegria que recebi pelos Correios o presente livro do escritor, professor e amigo Ronaldo Pereira de Lima, carinhosamente chamado de Ron Perlim . A temática central, o sofrimento do rio São Francisco, o querido Velho Chico, mas também a simplicidade com que vive os ribeirinhos de Porto Real do Colégio, nas Alagoas, um verdadeiro manifesto em prol destes que são por demais desvalorizados, marginalizados e até mesmo, excluídos do debate político lá na capital federal, Brasília. Hoje, não se vê, diante de tantas urgências que o Brasil protagoniza, uma discussão que trate a problemática desde seu princípio ao mais complexo detalhe. Passamos por contratempos, onde, sob o controle da nação, são propagados e instrumentalizados uma forma odienta no Estado brasileiro, o nosso Velho Chico, ma

O São João do Nordeste

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  Por Cleno Vieira No São João do Nordeste  tem de tudo até de mais temos milho, munguzá e canjica  para só de milho o povo saborear.  Temos o famoso quentão que é servido de coração  pro cabra ficar animadão. A veneração aos santos Antônio, João e Pedro, são pra lá de especiais  mais o que abrilhanta a festa  são as quadrilhas nos arraiás. Nesse mês junino  temos o santo casamenteiro de Propriá ele é nosso  padroeiro, pra não haver             desespero, rogue a Antônio um amor verdadeiro. Logo em seguida  vem o menino São João  com o cordeiro na mão é exaltado, mas tudo fica animado  quando os fogos são queimados. Pra não deixar queimar o Nordeste, vem São Pedro  alegrando o sertão  e com a linda chuva  alegra-nos o coração. Pra terminar o mês junino  é celebrado São Paulo  que por poucos é venerado mas pense em um santo arretado. Pra mode não demorar  eu já vou terminar,  dizendo que o São Joã

O Choro Do Velho Chico, o pai do sertão

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Por CLENO VIEIRA O Velho Chico Agora Chora Pois Sua Felicidade Foi Embora E Ninguém Sabe Quando Ela Voltará.  Da Serra Da Canastra  A Foz Do São Francisco Esse Rio Sai Pedindo Consolo E Oração. Fique Você Sabendo Que Nós Somos Os Culpados Desse Choro Calado Do Velho Chico Arrasado. Fico Até Imaginando O Que Será Do Sertão Sem Esse Grande Irmão Que Deu Sua Vida Ao Sertão. Hoje Ele Chega Lá No Ceará Mas É Lá Na Foz Que Eu Vejo Água Faltar. E Agora Esse Choro  Está Acabando  Porque Nós Abandonamos O Velho Chico Pai Do Sertão.