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8 de set. de 2013

Poesia Todo Dia

Olá, !
 
 
Tudo bem?


Estamos na fase final de editoração do nosso livro Poesia Todo Dia!
Para você ter uma ideia de como está ficando, dá uma olhada na capa que escolhemos e adoramos.

Durante este último mês, além de todo o trabalho de seleção, design e editoração gráfica, tivemos o cuidado de nos certificar com relação ao regulamento, principalmente em termos de direitos autorais, onde encontramos algumas poesias que já foram desqualificadas, com a devida exclusão destas poesias do nosso livro.

Sua poesia está na edição final e estamos felizes com isto!
Para fecharmos esta etapa, informamos abaixo os dados que serão publicados em nosso livro, com relação à(s) sua(s) poesia(s).
 
Autor: Ronperlim
Título: Um após outro

Caso tenha algum dúvida ou informação com relação a esta etapa de editoração e validação das poesias para o livro, por favor, entre em contato até o dia 8 de setembro. Depois desta data, consideraremos como finalizado e pronto para o grande lançamento. Para nós, esta etapa é muito importante, pois trata-se de um livro colaborativo. 
 
Para recordar, cada autor ganhará um exemplar personalizado do livro e poderá acompanhar também a entrega das doações para a APAE DE SÃO PAULO, em um evento que acontecerá no dia 4 de outubro de 2013.

Breve enviaremos maiores informações sobre o lançamento e a entrega do seu exemplar personalizado.

Estamos muito felizes com os resultados iniciais, com a sua participação e com a repercussão do projeto Poesia Todo Dia. Muito obrigada por participar!
 
Abraço,

Thalita Barroso
AlphaGraphics Master Marketing, Aplicação e Inovação
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1 de jun. de 2013

1º Capítulo do livro Laura


I
Laura estava sentada numa cadeira de balanço. Nela, observava os caibros serrados, as telhas avermelhadas e as ripas alinhadas. A sua volta havia um sofá, uma estante e a TV que Fernando costumava assistir desenhos em sua companhia.
Levantou-se, guiou o corpo cansado pelo corredor, foi à cozinha, tomou um copo d’água e saiu pela porta do fundo, aspirou o ar e sentiu alegria em seu coração enrugado. Dirigiu-se as plantas e riu com as acrobacias que as borboletas faziam sobre elas. Aproximou-se de um hibisco e, nas pétalas de uma das flores, formigas sedentas formavam ao redor de uma gota d’água o sol, desses que as crianças costumam desenhar. E num talo da roseira uma joaninha passeava, fazendo-a lembrar dos vestidos de chitas quando ela era moça. 
Retornou para casa e se deteve alguns instantes na porta sem querer deixar aquele mundo de carne verde. Entrou, pegou um jarrinho de porcelana, encheu de água e colocou nele a flor que trouxera e o dispôs no centro da mesa. Em seguida, foi na direção do seu quarto.
Diante do espelho penteava os cabelos enrugados e pensava: “Por que a cor branca é sinônimo da velhice, do cansaço, do reumatismo e da broquice; se o branco das nuvens brilha com a luz do sol e elas se renovam quando o céu tá estiado?”. E ficou por ali com aquelas reflexões.
 Em seguida, pegou pó para passar no rosto, mas desistiu. Passou um batom suave nos lábios e sentiu-se melhor. Levantou-se, pegou a bolsa, caminhou pelo corredor e abriu a porta da frente.
— Tia, a senhora vai prá onde?
— Eu vou dar uma voltinha. Quer ir comigo?
— Não posso. Tenho que terminar o exercício da escola.
— Então vá pra você não levar umas broncas de seu pai.
Do Portão espiava um carro que soltava fumaça rua a fora, um moleque que passou piruetando pelas calçadas de patins, um homem que caminhava com a face enfiada no jornal. 
 Na rua, o sol era forte. Ela começou a sentir uma fadiga no peito e resolveu parar debaixo de uma árvore e descansar. Em seguida, entrou numa sorveteria, comprou alguns doces e saiu. Ia atravessando a rua e um carro freou nos seus pés, deixando-a em estado de Choque e, por causa dele, tomou muita garapa.
Depois de recuperada, sentou-se num banco que ficava em uma praça cheia de crianças que brincavam soltas como o vento, alegrando as vendas do pipoqueiro. Sentada numa posição singela, Laura correspondia aos acenos dos conhecidos que por ali passavam. Resolveu voltar para casa. Com o pacotinho de doces na mão, atravessou a rua com cuidado e se foi.
Em casa, deixou o pacote de doces no quarto de Fernando. Em seguida foi à cozinha, lavou as mãos na pia e sentou-se a mesa. Espiou a flor, tocou nela e se alegrou. Apesar do choque, ainda estava viva para poder regar suas plantas todas as manhãs e tardes. Aquele estado doce de alegria lhe fez esquecer aquele incidente que quase levara sua vida.
— Tia, eu já tava preocupada com a senhora! Já ia telefonar pro Paulo.
— Minha filha, eu só fui dar uma voltinha bem aqui perto. Se eu ficar dentro de casa, vou me sentir como uma coisa; sem nenhuma serventia.
— Eu sei. Mas a senhora saiu que eu nem vi!
— É verdade! Você tava no banho.
— A senhora promete que da próxima vez avisa, né?!
— Não se preocupe minha filha. Eu aviso.
Pretinho se aproximou, roçou seu corpo nas pernas de Laura. Ela o pegou nos braços e sentou-se na preguiçosa. No colo, a egípcia, Pretinho ficava com os olhos semicerrados por causa do cafuné que ela lhe fazia.
LIMA, Ronaldo Pereira de. Laura.  Editora Diário Oficial, Aracaju, 2011. 

 



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15 de fev. de 2012

Laura

O livro Laura foi submetido a uma comissão formada por Aglaé D`Ávila Fontes, Maria Lígia Madureira Pina e Cláudia Teresinha Stocker, profissionais renomadas e especialistas com idoneidade e capacidade reconhecidas nomeadas através de Portaria da Secretaria de Estado da Cultura.

Ao analisar o livro mencionado, basearam-se nos seguintes critérios: atualidade, abrangência e adequação do tema e do conteúdo ao gênero de literatura; relevância cultural; caráter inovador da obra; adequação da linguagem de acordo com o gênero e avaliação global da qualidade da obra.

Após a análise, essa comissão entendeu que o livro Laura era digno de receber o Prêmio Alina Paim. A premiação ocorreu no dia sete de fevereiro deste ano, no Museu da Gente Sergipana. A respeito de Laura, assim definiu a comissão:

"Ao ler as histórias narradas neste livro, o leitor perceberá que Laura transforma palavras em pura magia e encanto. História de medo, lobisomem, caipora, almas penadas, personagens que povoam o imaginário das crianças, são contadas por Laura ao sobrinho Fernando, com riqueza de detalhes que prende a atenção do início ao fim de cada capítulo, alimentando assim a imaginação e estimulando as fantasias, pois nem todos os nossos desejos podem ser satisfeitos através da realidade".

“Laura”, obra da literatura infanto-juvenil, premiada nessa categoria com o prêmio Alina Paim como o melhor livro no estado de Sergipe está fazendo parte da biblioteca e do currículo da escola Santa Terezinha compondo os estudos da turma do 5º ano, no período letivo de 2013. A escolha dessa obra vem resgatar o encanto e a magia do contar e ouvir estórias,assim como estimular a leitura contribuindo para o resgate da cultura local, incentivando os jovens leitores na produção de novas estórias. 
Dessa forma, estamos valorizando o autor, escritor, poeta e pesquisador, o nosso conterrâneo colegiense Ronaldo Pereira de Lima, hoje residente no estado de Sergipe.
Conheça você também, essa e outras obras do autor e enverede no mundo de magia e do conhecimento.  

Marta Maria Anselmo Nobre
Escola Santa Terezinha, Porto Real do Colégio - Alagoas.

O livro pode ser adquirido na Livraria Escariz em Aracaju ou na página da Edise. O livro custa R$ 20,00.

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14 de jan. de 2012

Edital de Obras Literárias: livros contemplados

Laura

Por Maíra Andrade, da Ascom/Secult

No dia 7 de fevereiro, às 20h, o Museu da Gente Sergipana será palco da concretização do sonho de cinco escritores sergipanos graças ao lançamento oficial dos livros que serão publicados através do Edital de Obras Literárias. O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Banco do Estado de Sergipe (Banese) e Empresa Pública de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase), através da Editora Diário Oficial. 

O Edital teve como objetivo apoiar o lançamento e publicação de livros em diversas áreas como Poesia, Conto, Crônica, Literatura Infanto-Juvenil e Livros Técnico-Científicos. Além disso, o concurso propôs o incentivo à circulação e formação de novos leitores, indicando a Sergipe uma mudança na política cultural no âmbito editorial.

Segundo a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, o lançamento dos livros fecha o primeiro ciclo da nova política do livro e leitura em Sergipe. “Acreditamos que o lançamento desses livros representa um estímulo à produção literária em Sergipe, um apoio a quem escreve e precisa fazer com que o produto de seu trabalho chegue aos leitores de todo o Estado. A partir de agora, é pensar em outros editais”, afirma a gestora estadual de Cultura, Eloísa Galdino.



Sobre as obras 
As obras que serão publicadas são: ‘Caderno de Exercícios’ de Ivilmar Gonçalves, vencedor da categoria Poesia – Prêmio Santo Souza; ‘Laura’, de Ronaldo Pereira de Lima, na categoria Infanto-Juvenil; ‘Minha querida Aracaju aflita’, de Zeca Olho Grande, na Categoria Crônicas; ‘Lemniscata’ de José da Silva Ribeiro Neto, na categoria Romance e ‘Terra Xocó: um espaço com expressão de um povo’, de Francisco Alves, na Categoria Técnico-Científica.

Os livros vencedores ganham uma tiragem de 1000 exemplares, além da revisão textual; diagramação do miolo, criação e produção de capa; registro do código ISBN junto à Fundação Biblioteca Nacional; definição do preço de capa e distribuição institucional.
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30 de out. de 2010

Prêmio Alina Paim

A Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe (Secult), em Cooperação Técnica entre a Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase) e o Banco do Estado de Sergipe (Banese), apoiada pelo Estado publicou O Edital para Publicação de Obras Literárias nas categorias Poesia, Conto, Crônica, Literatura Infanto-Juvenil e Livros Técnicos Científicos. Escrevi-me na categoria Infanto-Juvenil com o pseudônimo Ronperlim, levando  o Prêmio Alina Paim com a obra Laura.

Forma inscritas aproximadamente 40 obras, vindas de autores de diversos pontos do Estado. Uma comissão formada por representantes da Secretaria de Estado da Cultura e da Segrase averiguou se as obras submetidas estavam em conformidade com as normas do edital. Aqueles que estavam totalmente de acordo com as exigências do processo foram encaminhados a uma comissão de seleção formada por profissionais renomados e especialistas com idoneidade e capacidade reconhecidas, que foram nomeados através de Portaria da Secretaria de Estado da Cultura.

A comissão avaliadora, formada por 18 jurados, três para cada categoria, indicados pela Academia Sergipana de Letras, Conselho Estadual de Cultura e pela Secretaria de Estado da Cultura, passou três meses analisado os trabalhos e seguindo critérios de seleção como atualidade, abrangência e adequação do tema e do conteúdo ao gênero de literatura; relevância técnico-científica ou cultural; caráter inovador da obra; adequação da linguagem de acordo com o gênero e avaliação global da qualidade da obra. O coordenador de Livro e Leitura da Secult, o escritor Gilfrancisco, explica que o processo de avaliação foi rigoroso e criterioso com as normas do edital.
A publicação e impressão dos livros ficarão por conta da Editora Diário Oficial, que garantirá ainda aos vencedores uma tiragem de 1000 exemplares, ficando 200 exemplares para o autor; revisão textual; diagramação do miolo, criação e produção de capa; registro do código ISBN junto à Fundação Biblioteca Nacional; definição do preço de capa; distribuição institucional e lançamento, conforme programação da editora.
Mais detalhes sobre o concurso você encontrará no link oficial da SECULT. Confira:
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