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12 de dez. de 2023

Lançamento do livro Chico, o Velho. Cedro de São João. Sergipe

Dia 02 de dezembro de 2023.

O escritor Ron Perlim esteve presente no Centro de Cultura Maria Conceição Nunes, localizado na cidade de Cedro de São João, Sergipe para a noite de lançamento da 2ª reimpressão do livro Chico, o Velho e um bate-papo com o professor de História e pesquisador Eribaldo Vieira de Melo (Badinho).

Marcléa O. R. de Lima

A abertura do evento foi feito pela a esposa do autor, Marcléa O. R. de Lima que leu uma nota biográfica de Ron Perlim, convidando-o para fazer parte do bate-papo e em seguida o professor Badinho. 

Ron Perllim e Badinho

O bate-papo iniciou com a pergunta sobre quando o escritor teve gosto pela leitura. 

Ron Perlim disse que, por ter quebrado o braço e não poder estar como amigos fazendo travessuras, passa a maior parte do tempo em casaa e por isso, lia bastante; mas o livro que o marcou foi o Caso da Borboleta Atíria, de Lúcia Machado de Almeida.

Depois dessa leitura, não parou mais.

O autor também discorreu sobre outros livros de sua autoria e após o bate-papo houve a sessão de autógrafos.


















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23 de ago. de 2023

10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas

O escritor Ron Perlim esteve na Bienal do Livro de Alagoas nos dias 19 e 20 de agosto de 2023. 

No dia 19 circulou entre os estandes. Era uma explosão de gente, de livros e atrações. A primeira coisa que o encantou foi a árvore do livro. Ela paria fotos e mais fotos. Quase não havia espaço para tirá-las.

No outro outro  dia, data marcada para o lançamento de Chico, O Velho; Ron Perlim foi ao estande da Secult (Secretaria Estadual de Cultura de Alagoas/Biblioteca Estadual Graciliano Ramos) e lá aguardou alguns minutos. 

Iniciou sua fala agradecendo a importância do evento, a Secult pela oportunidade de está ali.

Em seguida, discorreu sobre seu livro: disse para os ouvintes que Chico, O Velho, narra a história do Rio São Francisco e de Artur, Germano e Alberto. Que a angústia de ver o rio perecer tico a tico era vista neles. 

Encerrado a exposição, o autor autografou exemplares, despediu-se e circulou com a sua família pelo Centro de Convenções, reviu amigos escritores e celebrou com eles a alegria do livro.

Ron Perlim autografa para  Dilma M. de Carvalho


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12 de abr. de 2023

Posse de Franklin Ribeiro - Academia de Letras de Propriá

04.02.2023

O escritor Ron Perlim, como sempre, acompanhado de sua bela esposa e filho, esteve presente na posse de Franklin Ribeiro Magalhães na Academia Propriaense de Letras, Artes e Ciências para ser patrono de AméricoSeixas. Antes de se tornar membro dessa casa, Franklin é membro do CCP (Centro de Cultura de Propriá) e um dos organizadores da Flipriá (Festa Literária de Propriá).

Aqui, destaco trecho de sua fala:

(...)

inda outro dia, durante a realização da primeira Festa Literária de Propriá, a Flipriá, [1]construída pelo Centro de Cultura de Propriá, entidade da qual faço parte e cujos membros aqui se fazem presentes, tive a profunda tristeza ao me deparar com a realidade desse apagamento cultural e histórico, ao relatar para os presentes a invasão da catedral, no início dos anos 1980, quando a grilagem portou armas para tentar emudecer a luta dos indígenas pela reconquista da sua terra e constatar que quase ninguém sabia desse fato.

Esse sentimento e o incentivo de [2]um dos membros do CCP me motivaram a iniciar a escrita de um futuro livro, atividade a que me dedico atualmente, o qual espero finalizar ainda esse ano.

(...)

Também se fazia presente, Alberto Amorim, presidente do CCP. O escritor permaneceu no auditório da Câmara de Vereadores até o final da posse, parabenizou o acadêmico, cumprimentou outros e retirou-se, indo para o coffe break na pizzaria...

 Discurso completo do acadêmico Franklin Ribeiro Magalhães: 

https://drive.google.com/file/d/16zY3i16XtwTiCe7O5gXp9bdCWbO4-g3J/view?usp=sharing



[1] A Flipriá foi  idealizada pelo escritor Ron Perlim que é membro do Centro  de Cultura de Propriá, Sergipe.

[2] Franklin Ribeiro Magalhães se refere ao escritor Ron Perlim.

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23 de jan. de 2023

Seja autor de sua história

O escritor Ron Perlim, a convite da Secretaria Municipal de Educação de Porto Real do Colégio, participou do III Workshop Cultural: "Seja autor da sua história". O Evento aconteceu na quadra poliesportiva do Centro Educacional Professor Ernani de Figueiredo Magalhães no dia 20 de dezembro de 2022 para o lançamento do I Livro Municipal Seja Autor da Sua História. Projeto este desenvolvido por todos os alunos da rede pública para a produção de textos e ilustrações.

Ron Perlim e outras autoridades municipal.

Ron Perlim havia participado anteriormente desse Workshop na escola já mencionada como jurado para a escolha dos melhores textos. Naquele momento opinou que seria bom que a secretaria de educação publicasse uma antologia com a produção dos textos.

Auditório da quadra poliesportiva

Em sua fala, parabenizou a iniciativa da secretaria, o apoio dos professores na realização do evento; parabenizando-os e motivou pais, alunos, para que não deixassem de motivar os seus filhos a estudarem, a lerem constantemente porque, segundo o escritor, livros são bons para a memória, a vida pessoal e profissional.

Ron Perlim e Luigi (ilustrador da capa)

Ron Perlim não quis se estender, até porque havia muita gente presente, o espaço abafado e outras falas que ainda queria se espalhar. Também assistiu a presença dos Kariri-Xocó com o toré de roupa, dança indígena ocorrida sempre em eventos dos quais são convidados.
 

Índios Kariri-Xocó dançam o Toré de Roupa
 
Ron Perlim com crianças indígenas

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30 de nov. de 2022

Lançamento do livro Chico, o Velho

O livro Chico, o Velho escrita por Ron Perlim foi lançado no dia 11 de novembro de 2022 na AABB, Propriá, Sergipe na Flipriá (Festa Literária de Propriá). Na ocasião, o escritor discorreu sobre o tema central do livro: como as angústias de Alberto, Germano e Artur confundiam-se com as próprias "angústias do rio" que, nesse caso, trata-se do Rio São Francisco. Ron não se limitou só a isso, mas tratou da questão ambiental e enfatizou que o rio morre pouco a pouco, que o assoreamento possui todo o seu  corpo.

Em seguida, abriu um bate-papo com os leitores: disse-lhes que estava aberto a comentários, que perguntassem o que quisessem. Um deles, que havia adquirido o livro antes do lançamento; achou importante a temática por falar de coisas próximas a nossa convivência e dar ênfase, com uma linguagem simples, nossa, sobre um tema que não deve ser esquecido que é a defesa da revitalização do São Francisco. E concluiu dizendo que ficou danado com a crítica que há no final do livro sobre a cidade de Propriá.

Ron Perlim se dirigiu a plateia e explicou-lhes que a crítica não era direcionada especificamente as pessoas de Propriá, mas ao poder público que negligencia a infraestrutura. Abriu o livro calmamente na página 72 e leu:

Sem o que dizer, foram cabisbaixos até a cidade de Propriá. Ela os recepcionou com um bueiro, bolsas plásticas, orelhas-de-burro, um cavalo morto, latas de refrigerantes, cervejas, roupas, sandálias e um cheiro insuportável de fezes ao pé do cais.

Outros temas sobre a escrita foram abordados, como o que o inspirava, a ideia de ter escrito o livros e por aí. Sobre a inspiração, sempre a define desta forma: 

Há quem fale de forma romântica sobre a inspiração. O que, de fato, é inspiração? Inspiração é a materialização de leituras anteriores.

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16 de nov. de 2022

Palestra: O escritor no Baixo São Francisco - breve resumo

 

 Iniciaremos a nossa palestra compreendendo o conceito de Baixo São Francisco, não na divisão do CBHSF (Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco), mas na administrativa dos estados de Alagoas e Sergipe, pois, esta divisão leva em conta características políticas, geográficas e culturais.

Nascer e se criar numa região desta, onde há predomínio da pobreza não é fácil, muito menos em pensar na publicação de livros e na venda deles, mesmo diante de tanta tecnologia e facilidade. Quando iniciei a minha escrita, ouvia muitas coisas: “coisa de pobre”, “quer ser intelectual”, “também tenho coisas escritas”, “foi você mesmo que escreveu?” e por aí vai. A maioria vinha com desestímulo, mas foram coisas que nunca me abateram, muito menos me fez desistir.

Tem gente que escreve para doar os livros para amigos e parentes que, muitas das vezes nem leem. Eu nunca escrevi um livro com esse objetivo, mas com a intenção de venda. Não é pelo valor, não é por mesquinhez; é pela valorização, trabalho e também em protesto a uma ideia tola que o escritor ribeirinho tem que doar seus livros em detrimento dos outros. Também porque ser escritor é uma profissão, como outra qualquer (CBO 2615-15).

Aqui, lembro-me que certa vez fui oferecer um livro de prosa poética, que se chama Agonia Urbana para uma professora e ela me respondeu, dizendo: “Eu leio Drummond, Cecília, Mário Quintana e outros que há na escola”, desdenhando. É claro que não era obrigada a mim comprar o livro, mas veja como se deu o caso. Eu olhei para ela, ri e sai. Nesse mesmo ano, ganho o prêmio Alina Paim; promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de Sergipe. Aquela professora, ao me ver, ficou descabreada; pois sabia da premiação.

Nem por isso eu desisti de vender os meus livros, nem de escrever, nem de oferecê-los. Segui meu caminho literário.

Publicar em nossa região não é fácil. Geralmente a baixa autoestima desestimula e muitos desistem, alegando múltiplas razões, as mais conhecidas são: desvalorização e a falta de tempo. Além disso, não há na região; por parte do setor público o interesse em promover esse tipo de atividade tão nobre, transformadora quando bem compreendido porque não mais se acredita nos jovens e crianças.

Ser escritor no Baixo São Francisco, dependendo do que se escreve, não é somente encantamento e orgulho para os seus; pode se tornar desagradável. E para isso irei citar como exemplo três livros, de minha autoria, que deixou pessoas incomodadas: Laura, que é uma novela infanto-juvenil que recria os contos da região, incomodou uma ex-professora minha que ao lê-lo e me encontrar na rua disse: “Não tem vergonha de escrever uma coisa daquelas sobre a igreja”, aí ela se referiu à lenda da Mula-sem-cabeça; o segundo foi o livro Viu o home? Onde abordo a dinâmica eleitoral que acontece todos os dias com ou sem eleição. Teve gente que riu, teve gente que criticou; não uma crítica literária, mas porque se viu em muitas das personagens já que o livro trata da compra e venda de votos.

O escritor no Baixo São Francisco para ser publicado na maioria das vezes paga do seu próprio bolso, de forma independente ou através de editora prestadora de serviços. Raramente se vê o governo municipal ou a iniciativa privada fazer isso. Conheço um cordelista de uma cidade próxima que, na noite de lançamento dos seus cordéis, se viu obrigado a doar seus livretos porque os seus convidados ele estava a doar. Por isso, não se deve manter o ato de doar seu trabalho. Quando se faz isso, mantém-se o vício, o desestímulo e a vaidade de muitos que querem apenas a pecha de “intelectuais”, estarem em alguma academia e aparecer.

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