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Mostrando postagens com o rótulo Ruan

Alô, Princesa do São Francisco (Poesia)

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Propriá do São Francisco continua linda Propriá do Velho Chico continua sendo a Princesinha de Sergipe, Urubu de Baixo Alô, alô, Bairro América Aquele abraço Alô torcida do América Aquele abraço Alô, alô, Opará Aquele abraço Alô, alô, Propriá Aquele abraço Bom Jesus dos Navegantes continua sendo Principal atração turística que encanta a massa Juntando gente fina, por onde ele passa  Continua alimentando a fé de um povo guerreiro Alô, alô, gente fina  Povo guerreiro Alô, alô, Santo Antônio Nosso padroeiro  Alô, alô, seu Pimpolho Velho palhaço Alô, alô, Dona Rosinha Aquele abraço Alô, moça da favela Aquele abraço Todo mundo da Capela Aquele abraço Todo mês de fevereiro Aniversário Alô Filarmônica Santo Antônio Aquele abraço Meu caminho pelo mundo Eu mesmo traço Meu Sergipe já me deu Ginga e compasso Quem sabe de mim sou eu Aquele abraço Pra você que me esqueceu Aquele abraço Alô, Princesa do Francisco Aquele abraço Todo povo ribeirinho Aquele abraço. (Poema-paródia da música “Aquele abra

A Carne mais barata do Brasil

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( Pobres e os ossos. Por Duke .) Dormi de barriga vazia  e acordei com fome.  Levantei e fui até a cozinha;  procurei por comida no armário…  estava vazio,  Abri a geladeira, não tinha nada  Só gelo, só gelo.  Decidi sair e fui até o comércio  Saí de mãos vazias,  Igual eu vim ao mundo,  De mãos abanando.  Eu passei pela rua do açougue  e vi escrito em letras grandes  "A carne mais barata do mercado é a carne pobre"  Uma paráfrase, uma paródia?  Não consegui lembrar;  Estava faminto, tremendo  Nervoso, já quase desmaiando.  Mas fiquei surpreso com a fila de gente  Pensei: Esse povo todo pra comprar carne?  Eu estava enganado. Eles não foram comprar,  Foram pedir, assim como eu;  Estavam famintos, passando mal  Estavam envergonhados, constrangidos;  Mas a fome que é obscena  Já dizia um pensador...   Se era pra eu sentir vergonha, não senti;  Diante de tanta gente na mesma desgraça  Eu senti foi medo e quase caí em desespero  E se não sobrar pra mim?  E se não sobrar pra mim?

Discurso, História, Ideologia e sua relação com a linguagem

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Em seu livro Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos, (2015); Eni P. Orlandi, nas primeiras páginas, apresenta reflexões acerca da linguagem, além disso, efetua observações no que se refere aos impactos que os fatores externos (sociais) podem gerar para o discurso. Somos seres complexos e falhos por natureza, consequentemente, a linguagem, assim como nós, está sujeita a equívocos. Como estamos inseridos em uma sociedade composta por diversos indivíduos, iremos nos deparar não só com diferenças culturais, inclusive, variadas formas de pensar, mas também com semelhanças; com histórias e ideologias, com outros. Podemos notar ou não, mas temos uma forte ligação com a linguagem, uma vez que fazemos parte dela e ela de nós. Logo, se pensarmos em neutralidade numa sociedade tão diversificada com indivíduos que estão inseridos na história e também são interpelados pela ideologia, iremos notar uma demarcação ou até mesmo uma tendência pessoal de significar o mundo e isso se mostra na li

Preconceito Linguístico ou Social?

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Ainda hoje há aqueles que tratam a língua como um objeto à parte, que tem vida própria; esquecendo-se de considerar os indivíduos que a utilizam. Para que uma língua exista, é preciso que existam seus falantes. Muitas línguas indígenas, por exemplo, morreram com os seus falantes ao longo do tempo, outras sobreviveram e ainda estão ativas, pois ainda há falantes que se utilizam dessa língua. Apesar de Saussure, linguista genebrino, focar seus estudos na língua e fazer pouco caso dos indivíduos, ele dizia que a linguagem possui duas faces e que ambas se correspondem e uma não vale senão pela outra. Ou seja, subentende-se que há sim uma certa relação entre o indivíduo e a sua língua, pois, esse individuo, a partir da fala, vai se remeter à língua, pondo em prática a sua capacidade de se utilizar dela. A partir do uso individual de cada um, e vale destacar que cada falante tem um modo particular de fala, é que surge no meio social formas variadas de comunicação, dizeres ou expressões com

Uma homenagem à Propriá em forma de Poesia

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  Estrela Formosa Autor: Ruan Vieira   Fundada em 7 de fevereiro de 1802 Às margens de um Rio sagrado Vivendo da pesca e do plantio do arroz A cidade foi crescendo por todo lado Com teu belo Rio a embelezar Trazendo turismo e muita riqueza Foi-se nascendo a tímida Propriá Que doravante viria a ser Princesa A princesinha do São Francisco! Assim ela ficou conhecida;  Pela beleza da tua Orla, do teu Rio  Jamais há de ser esquecida Cidade do Bom Jesus  Da Catedral e da alegria  Da fé que nos conduz No caminho da harmonia Cidade do Velho Chico  Com Santo Antônio padroeiro  Princesinha do São Francisco  Repleta de um povo guerreiro Filha de Sergipe, a famosa Nos encanta a tua luz a brilhar Da natureza, o teu céu cor de rosa Faz de ti mais bela, Propriá Quem te conhece, há de se lembrar De como tu és formosa; Quem por aqui passa, quer ficar Nesta cidade maravilhosa: Salve! Salve! Propriá. (Poema escrito em 05/02/2023 em homenagem à cidade de Propriá, celebrando os seus 221 anos em 07/02/2023)

Resenha do Livro "Preconceito Linguistico: o que é, como se faz?"

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O livro “O preconceito linguístico: o que é, como se faz” aborda, de modo geral, uma temática social que, inclusive, nomeia a obra. Apesar de um teor teórico e normativo a respeito do português brasileiro, o autor buscou criar um material acessível, com uma linguagem mais simples e entendível, visando leitores letrados e pouco letrados. Importante intelectual brasileiro, Marcos Bagno, tem inúmeras publicações sobre a língua falada no país, como “A língua de Eulália”, “Gramática de bolso do português brasileiro", entre outras. Além de professor e escritor, é também linguista e doutor em filologia. Em o “Preconceito linguístico: o que é, como se faz”, publicado em 1999, Bagno retoma questões sociolinguísticas de maneira mais imersiva em comparação a seu outro livro, “A língua de Eulália” de 1997. Essa obra publicada em 1999 está vinculada aos estudos linguísticos, mais específico sociolinguístico, sobre o português, trazendo uma visão crítica sobre a gramática, sobre os gramáticos e

Ruan Vieira - Libertos pela poesia

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Ruan Vieira, poeta. Hoje o Blogue do Ron Perlim tem a satisfação de publicar a entrevista com Ruan Vieira que recentemente lançou o livro Libertos Pela Poesia. Vamos saber mais sobre o autor: Nascido em Aracaju/SE, no dia 09 de setembro de 2001; Ruan Vieira, nome artístico de Clenisson Ruan dos Santos Vieira, é um poeta, contista e cronista. Graduando no curso de Letras Vernáculas na Universidade Federal de Sergipe (UFS), passou quase toda a sua infância e adolescência escrevendo cartas de amor, composições e poemas, além de alguns contos e artigos de opinião. Em 2018, participou de dois eventos culturais em Propriá, cidade na qual reside com sua família. Com a poesia “Sonhar”, ficou em 3° lugar e levou um troféu para casa, em sua primeira participação em um concurso literário. No mesmo ano, participou de um evento comemorativo em homenagem aos 300 anos da Paróquia local, ganhando em 1° lugar o seu segundo concurso e levando para casa o prêmio, um cheque de mil reais. Ainda em 2018