Por isso a minha pequena Colégio sofre com a mercantilização do voto. Por causa dessa prática, as tetas da viúva são para poucos bezerros. A dívida dela com a sociedade colegiense é enorme. Vai um, vem outro e pouco ou quase nada se faz. E quando se faz, o bem feitor se sente senhor das cercas. A única coisa que acontece desde a redemocratização é o acúmulo de processos por corrupção, compra de voto, abuso de poder econômico, enriquecimento pessoal, brigas vis e mesquinhas que não contribuem para o crescimento da Pequena, rica em água, em cultura, de solo fértil, de gente agradável.
O eleitor colegiense e os demais do Baixo São Francisco deve entender que o voto não é um bem que se deve trocar, vender. Que esse bem não é uma mercadoria exposta para o consumo; mas uma ferramenta que outorga poder aqueles que o representará.
E concluo: a “harmonia” entre os poderes deste país faliu há muito e a origem dessa falência estar na mercantilização do voto e num vai e vem de (in) decisões judiciais.