13 de mai. de 2020

Chico, meu Velho Chico

Como nasceu o livro Chico, meu Velho Chico?

Chico, meu Velho Chico nasceu de um antigo desejo de fazer um registro afetivo do modo como o querido Rio São Francisco marcou a minha vida e consequentemente a das populações ribeirinhas. Esse rio é uma das mais importantes lembranças da minha infância e da juventude também, quando a vida na minha cidade, P. R. do Colégio, acontecia em torno dele. Em razão da minha atividade acadêmica que muito absorvia meu tempo e de um outro tipo de escrita com a qual me envolvia, esse livro foi se fazendo aos poucos, ao longo dos últimos 10 anos, com uma escrita em prosa. Só recentemente, em 2017, quando sobre ele me debrucei com afinco, fui percebendo que podia dar ao texto um formato provocador do interesse, também, das crianças. Foi então que fiz meu primeiro exercício de escrita poética e nasceu assim, também, uma intenção pedagógica em relação ao livro. Passei a ter uma expectativa de que ele pudesse, nas mãos da escola, aproximar, de forma lúdica e menos burocrática, as crianças do Velho Chico; um rio que é tão importante, não somente para o Nordeste, mas, também para o Brasil. Esse rio passa em nossa porta.

Do que fala o livro?

É um livro de memórias que fala do papel que teve o Rio São Francisco não somente na minha vida, mas também na vida das populações que em torno dele viviam. Ele ressalta a importância desse rio no seu tempo de glória, de como ele impactava a vida das cidades que em suas margens se fizeram: do movimento natural de cheias e vazantes, do papel da navegação para a economia, ao promover o comércio e a comunicação entre as cidades e com outros Estados da Federação. O livro chama a atenção, também, para a atual situação de destruição em que o Velho Chico se encontra.

3. Entrevistas


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10 de mai. de 2020

Propriaenses, alegrias e tristesse


1. Como nasceu o livro Propriaenses, alegrias e tristesse?

Tristesse era uma melodia tema do casal Galego e Berila. É uma música dos anos 50, adaptação de um clássico de Chopin " tristesse" . Traduzida para o português: " Adeus" cantada por Petrônio Gomes e tocada no violão de Dilermando Reis. (No livro falo isso é mostro as partituras em violão e piano);

2. Do que fala o livro?

O livro é dividido em 3 partes: a) 10 crônicas b) enchente 1959 c) Julia

2.1 São 10 crônicas sobre episódios vividos pela menina que fui aí em Propriá, que se identificam com episódios de qualquer propriaense, suas alegrias, a influência da igreja, as festividades, a vizinhança e suas brincadeiras e dificuldades pois a década de 1950 ainda não havia as comodidades dos tempos atuais, todavia eram os muito felizes.

2.2. Quanto á enchente do ano de 1959, que eu presenciei, foi uma realidade trágica, mas eu trato como um romance embora termine com a morte dos personagens em vista do afundamento da canoa de tolda, e morte do Galego, e sua esposa Berila, sofre infarto ao ver sua loja comercial inundada pelas águas.

2.3 Em Julia, a sobrevivente, filha única do casal Galego e Berila, órfã dos pais, passa a morar com a avó e nesse momento ela demonstra sua força em superar sua orfandade mostrando como superar esse trauma

3. Esse é o resumo da minha obra.

Me deu um enorme prazer pesquisar e escrever este delicado livro. Eu me esmerei em redigir trechos interessantes, busquei influências de Edgard Allan Poe, em Oscar Wilde, e em Robert Louis Stevenson, autor de o médico e o monstro, pois eles têm escrita rebuscada, gostam de um suspense moderado. Enfim, me inspiram quando estou escrevendo.

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