As redes sociais e o fazer político
Texto publicado originalmente no blogue O Eleitoral em fevereiro de 2012, revisto e atualizado. Parte da sociedade se mobiliza através das redes sociais para tentar combater a corrupção, angariando assinaturas de adesão a esses tipos de movimentos. Alegam que não encabeçam nenhuma sigla partidária, dão sugestões de projetos de Lei de iniciativa popular. Essas iniciativas são nobres, merecem apoio e respeito; mas uma reflexão mais apurada. A Constituição Federal, no parágrafo único do seu primeiro artigo, diz que “todo poder emana do povo (...)”. O poder, a que se refere o constituinte é o de eleger e ser eleito por meio de eleições diretas ou indiretas. Acontece que esse poder, outorgado ao povo, estar corrompido pelo comércio eleitoral (ver livro Viu o home?). Sendo assim, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidentes não recebem o diploma de posse porque eles querem ou porque possua algum privilégio, alguma proposta de governo; mas porque