Harmônicos entre si

A prática da mercantilização do voto consome o eleitor brasileiro. Ela só contribui para que políticos ruins sejam procriados Brasil afora.

Por isso a minha pequena Colégio sofre com a mercantilização do voto. Por causa dessa prática, as tetas da viúva são para poucos bezerros. A dívida dela com a sociedade colegiense é enorme. Vai um, vem outro e pouco ou quase nada se faz. E quando se faz, o bem feitor se sente senhor das cercas. A única coisa que acontece desde a redemocratização é o acúmulo de processos por corrupção, compra de voto, abuso de poder econômico, enriquecimento pessoal, brigas vis e mesquinhas que não contribuem para o crescimento da Pequena, rica em água, em cultura, de solo fértil, de gente agradável.

O eleitor colegiense e os demais do Baixo São Francisco deve entender que o voto não é um bem que se deve trocar, vender. Que esse bem não é uma mercadoria exposta para o consumo; mas uma ferramenta que outorga poder aqueles que o representará.

E concluo: a “harmonia” entre os poderes deste país faliu há muito e a origem dessa falência estar na mercantilização do voto e num vai e vem de (in) decisões judiciais.

Comentários

  1. Para além, a questão subliminar é a sobrevivência que nessa circunstância estabelece esse tipo de relação de poder que atravessa o tempo mudando apenas as personagens.

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  2. Essa "relação de poder" deve ser quebrada. Isso só será possível quando houver uma compreensão clara do que seja o voto.

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