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Antologia Brasil Errante e Sátira

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Disponível na Amazon ( https://amzn.to/3EbjevZ )  BRASIL ERRANTE é uma antologia de poemas político-sociais. Nesta seleção, o eu-lírico expressa individualmente uma insatisfação coletiva perante a um governo que prometeu ser diferente, mas se mostrou pior que as gestões passadas. Com humor e ironia, o autor vai retratar um Brasil que se encontra perdido, que não progride, mas que, em contraponto, regride, voltando aos velhos costumes. Através de sátiras e piadas, o autor vai falar sobre a fome, as desigualdades, a hipocrisia e a corrupção. Esse e-book reúne, em sua maioria, poemas inéditos com temáticas sociais. Os poemas escritos mostram uma outra escrita do poeta. O eu-lírico é sátiro, irônico e humorista. Alguns poemas foram escritos numa linguagem prosaica e dialogam com outros trabalhos de autores como Oswald de Andrade e Lima Barreto. Com destaque para poemas como "A carne mais barata do Brasil", "A língua do português", "Oração de um desempregado"

Titio Carreira

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O conto, escrito em primeira pessoa, narra coisas da infância dos adolescentes beiradeiros, especificamente os de Porto Real do Colégio. Diferentemente da época atual, onde as novas  tecnologias têm ocupado  o tempo e a cabeça de muitos, a narrativa nos fala de um tempo pretérito onde a diversão, aqui a pelada, tomava um bom tempo, afastando da malandragem e das  drogas.  Titio Carreira é um conto que narra as tardes de peladas nas croas do Rio São Francisco, os banhos, os desafios ao nadar pelas águas, as lendas contadas que povoavam a imaginação das personagens.  O livro está disponível na Amazon neste endereço:  Amazon.com.br eBooks Kindle: Titio Carreira, Perlim, Ron  e custa R$ 4,99.  Eis uma demonstração do que você vai encontrar em Titio Carreira:

10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas

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O escritor Ron Perlim esteve na Bienal do Livro de Alagoas nos dias 19 e 20 de agosto de 2023.  No dia 19 circulou entre os estandes. Era uma explosão de gente, de livros e atrações. A primeira coisa que o encantou foi a árvore do livro. Ela paria fotos e mais fotos. Quase não havia espaço para tirá-las. No outro outro  dia, data marcada para o lançamento de Chico, O Velho ; Ron Perlim foi ao estande da Secult (Secretaria Estadual de Cultura de Alagoas/Biblioteca Estadual Graciliano Ramos) e lá aguardou alguns minutos.  Iniciou sua fala agradecendo a importância do evento, a Secult pela oportunidade de está ali. Em seguida, discorreu sobre seu livro: disse para os ouvintes que Chico, O Velho , narra a história do Rio São Francisco e de Artur, Germano e Alberto. Que a angústia de ver o rio perecer tico a tico era vista neles.  Encerrado a exposição, o autor autografou exemplares, despediu-se e circulou com a sua família pelo Centro de Convenções, reviu amigos escritores e celebrou com e

Um breve bate-papo sobre a escrita

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Este questionário me foi enviado no dia 27 de maio de 2015 por uma estudante da Escola Estadual Firmo de  Castro, em Porto Real do Colégio.   1 - O que você faz? Escrevo contos, crônicas, novelas, poesias, romances, artigos, livros didáticos sobre a História, Geografia, Aspectos C ulturais e Políticos de Porto Real do Colégio , nas Alagoas. Também sou professor e blogueiro. 2 - Por que você o faz? Porque a minha cabeça é cheia de histórias. Porque as pessoas participem delas, tiram proveito; rindo ou refletindo quando estiverem lendo-as. 3 - Como acontece o processo de criação de seus escritos? Por intuição. Por percepção. No primeiro, a história simplesmente me vem à cabeça. Isso não significa que seja uma inspiração divina ou o santo que baixo, mais releituras de leituras anteriores que se encontram armazenadas no consciente. Aí, eu preciso escrevê-la. Não importa o quanto isso vai durar. No segundo, eu anoto a ideia de alguma coisa. Pode ser de pessoas, lugares, leitura,

O 5° Evangelho: O evangelho de Jesus

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O Blogue do Ron Perlim tem a grata satisfação de entrevistar o escritor E. Lopes sobre o livro O 5º Evangelho . Mas antes, vamos conhecer mais sobre o  nosso  convidado: E. Lopes Erasmo Silva Lopes nasceu em 1970 na cidade de Propriá, Estado de Sergipe. Desde muito jovem, adquiriu o habito pela leitura vasculhando a estante da sua casa, onde continha diversos livros, como a Bíblia, dicionário, Enciclopédia Ilustrada, As Plantas Curam, gibis etc. Gosto esse pela leitura que foi fluindo para filosofia e religião. Dessa forma, a leitura da Bíblia foi se tornando em estudo da Bíblia. E ao estudar a Bíblia, os quatro Evangelhos lhe chamaram a atenção. Nesse momento iniciava em sua mente o desejo de organizar aqueles evangelhos. Daí, surgiu a ideia para escrever O 5º Evangelho. Erasmo Sillva Lopes estudou na Faculdade de Filosofia de São Bento, passou pelo CCP (Centro de Cultura de Propriá) e é membro da APLCAD (Academia Propriaense de Letras, Ciências, Artes e Desporto). Ron Perlim : Co

Dialeto Sergipano

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  DIALETO SERGIPANO Celebrar a emancipação A independência do nosso Estado, É também lembrar de seu dialeto Que por seu povo é cultuado.                                   E assim renovar o espiríto                 De viver a sergipanidade.                                                                                                                       Aqui tem um tal de "vôte" Quando alguém fica admirado, Tem também o "azuado" Quando tem gente agitado. Usamos o "de hoje" Para dizer que algo faz tempo  Muita gente acha engraçado  Quando alguém está sem dinheiro  Falamos: Você está quebrado! Por aqui o se oriente É para dizer: preste atenção! Com sentido de "tome jeito" Tudo com muita educação.   E quando alguém está chateado  Preste muita atenção! Dizemos tome cuidado  Porque alguém "tá barreado", Ou até mesmo "azoado".  Quando alguém está exaltado  Se ouve um "gota serena", Nossa gente é assim Faz tudo valer a pe

Sabujos rabujo

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Eu esperava o documento requerido. Ao meu lado, alguém murmurava do Governo. Não conseguia entender onde os repasses da União foram investidos no município. Saúde ruim, educação, infraestrutura etc. Falou, também, da sinecura do prefeito, parentes e camarilhas.  Nisso, entra um sabujo. Ele se dirige para uma porta. Nela, um aviso: “Só pode entrar funcionários autorizados”. Com pressa ele entra e, antes de bater a porta, [1] me olha com raiva. Eu, acostumado com esses olhares de cãomício , observava a cara dele nua, sem graça, sem nada; sentindo-se gente. Continuei a minha espera até que a simpática atendente me fez ir aonde ela estava, me entregou os documentos. Agradeci, dei tchau para ela e saí. Só que a cara do cãomício ficou armazenada na minha cabeça e sempre era visualizada como num monitor. Pensei: — Pobres e infelizes são os sabujos rabujo. [1] Antes que algum puritano jogue em mim a gramática, saiba que estou usando o português brasileiro.