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10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas

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O escritor Ron Perlim esteve na Bienal do Livro de Alagoas nos dias 19 e 20 de agosto de 2023.  No dia 19 circulou entre os estandes. Era uma explosão de gente, de livros e atrações. A primeira coisa que o encantou foi a árvore do livro. Ela paria fotos e mais fotos. Quase não havia espaço para tirá-las. No outro outro  dia, data marcada para o lançamento de Chico, O Velho ; Ron Perlim foi ao estande da Secult (Secretaria Estadual de Cultura de Alagoas/Biblioteca Estadual Graciliano Ramos) e lá aguardou alguns minutos.  Iniciou sua fala agradecendo a importância do evento, a Secult pela oportunidade de está ali. Em seguida, discorreu sobre seu livro: disse para os ouvintes que Chico, O Velho , narra a história do Rio São Francisco e de Artur, Germano e Alberto. Que a angústia de ver o rio perecer tico a tico era vista neles.  Encerrado a exposição, o autor autografou exemplares, despediu-se e circulou com a sua família pelo Centro de Convenções, reviu amigos escritores e celebrou com e

Um breve bate-papo sobre a escrita

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Este questionário me foi enviado no dia 27 de maio de 2015 por uma estudante da Escola Estadual Firmo de  Castro, em Porto Real do Colégio.   1 - O que você faz? Escrevo contos, crônicas, novelas, poesias, romances, artigos, livros didáticos sobre a História, Geografia, Aspectos C ulturais e Políticos de Porto Real do Colégio , nas Alagoas. Também sou professor e blogueiro. 2 - Por que você o faz? Porque a minha cabeça é cheia de histórias. Porque as pessoas participem delas, tiram proveito; rindo ou refletindo quando estiverem lendo-as. 3 - Como acontece o processo de criação de seus escritos? Por intuição. Por percepção. No primeiro, a história simplesmente me vem à cabeça. Isso não significa que seja uma inspiração divina ou o santo que baixo, mais releituras de leituras anteriores que se encontram armazenadas no consciente. Aí, eu preciso escrevê-la. Não importa o quanto isso vai durar. No segundo, eu anoto a ideia de alguma coisa. Pode ser de pessoas, lugares, leitura,

O 5° Evangelho: O evangelho de Jesus

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O Blogue do Ron Perlim tem a grata satisfação de entrevistar o escritor E. Lopes sobre o livro O 5º Evangelho . Mas antes, vamos conhecer mais sobre o  nosso  convidado: E. Lopes Erasmo Silva Lopes nasceu em 1970 na cidade de Propriá, Estado de Sergipe. Desde muito jovem, adquiriu o habito pela leitura vasculhando a estante da sua casa, onde continha diversos livros, como a Bíblia, dicionário, Enciclopédia Ilustrada, As Plantas Curam, gibis etc. Gosto esse pela leitura que foi fluindo para filosofia e religião. Dessa forma, a leitura da Bíblia foi se tornando em estudo da Bíblia. E ao estudar a Bíblia, os quatro Evangelhos lhe chamaram a atenção. Nesse momento iniciava em sua mente o desejo de organizar aqueles evangelhos. Daí, surgiu a ideia para escrever O 5º Evangelho. Erasmo Sillva Lopes estudou na Faculdade de Filosofia de São Bento, passou pelo CCP (Centro de Cultura de Propriá) e é membro da APLCAD (Academia Propriaense de Letras, Ciências, Artes e Desporto). Ron Perlim : Co

Dialeto Sergipano

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  DIALETO SERGIPANO Celebrar a emancipação A independência do nosso Estado, É também lembrar de seu dialeto Que por seu povo é cultuado.                                   E assim renovar o espiríto                 De viver a sergipanidade.                                                                                                                       Aqui tem um tal de "vôte" Quando alguém fica admirado, Tem também o "azuado" Quando tem gente agitado. Usamos o "de hoje" Para dizer que algo faz tempo  Muita gente acha engraçado  Quando alguém está sem dinheiro  Falamos: Você está quebrado! Por aqui o se oriente É para dizer: preste atenção! Com sentido de "tome jeito" Tudo com muita educação.   E quando alguém está chateado  Preste muita atenção! Dizemos tome cuidado  Porque alguém "tá barreado", Ou até mesmo "azoado".  Quando alguém está exaltado  Se ouve um "gota serena", Nossa gente é assim Faz tudo valer a pe

Sabujos rabujo

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Eu esperava o documento requerido. Ao meu lado, alguém murmurava do Governo. Não conseguia entender onde os repasses da União foram investidos no município. Saúde ruim, educação, infraestrutura etc. Falou, também, da sinecura do prefeito, parentes e camarilhas.  Nisso, entra um sabujo. Ele se dirige para uma porta. Nela, um aviso: “Só pode entrar funcionários autorizados”. Com pressa ele entra e, antes de bater a porta, [1] me olha com raiva. Eu, acostumado com esses olhares de cãomício , observava a cara dele nua, sem graça, sem nada; sentindo-se gente. Continuei a minha espera até que a simpática atendente me fez ir aonde ela estava, me entregou os documentos. Agradeci, dei tchau para ela e saí. Só que a cara do cãomício ficou armazenada na minha cabeça e sempre era visualizada como num monitor. Pensei: — Pobres e infelizes são os sabujos rabujo. [1] Antes que algum puritano jogue em mim a gramática, saiba que estou usando o português brasileiro.

Uma homenagem à Propriá em forma de Poesia

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  Estrela Formosa Autor: Ruan Vieira   Fundada em 7 de fevereiro de 1802 Às margens de um Rio sagrado Vivendo da pesca e do plantio do arroz A cidade foi crescendo por todo lado Com teu belo Rio a embelezar Trazendo turismo e muita riqueza Foi-se nascendo a tímida Propriá Que doravante viria a ser Princesa A princesinha do São Francisco! Assim ela ficou conhecida;  Pela beleza da tua Orla, do teu Rio  Jamais há de ser esquecida Cidade do Bom Jesus  Da Catedral e da alegria  Da fé que nos conduz No caminho da harmonia Cidade do Velho Chico  Com Santo Antônio padroeiro  Princesinha do São Francisco  Repleta de um povo guerreiro Filha de Sergipe, a famosa Nos encanta a tua luz a brilhar Da natureza, o teu céu cor de rosa Faz de ti mais bela, Propriá Quem te conhece, há de se lembrar De como tu és formosa; Quem por aqui passa, quer ficar Nesta cidade maravilhosa: Salve! Salve! Propriá. (Poema escrito em 05/02/2023 em homenagem à cidade de Propriá, celebrando os seus 221 anos em 07/02/2023)

A última dor da existência

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Todo suicida tem uma história. O suicídio nunca deve ser espiritualizado. o primeiro capítulo da história do suicida é a ansiedade. Aquela ansiedade que causa angústia, sofrimento e que está presente no cotidiano de quem sofre com isso. O segundo capítulo é a depressão. Um dos sinais visíveis da depressão é o choro sem motivo algum, isolamento, perda de prazer por coisas que a pessoa fazia normalmente. E por último, o suicídio que, segundo o Dr. Augusto Cury, "é a última dor da existência". Geralmente o suicida dar o seu SOS dizendo para parentes, amigos que vai se matar entre outros fatores. É preciso estar atento a tudo isso. Publiquei em meu blogue este artigo de opinião sobre este assunto: Os especialistas em suicídio . Nele, critico as pessoas insensíveis e tolas que, ao invés de compreender essa condição da existência humana, preferi apedrejar como naquele episódio bíblico. Bom seria que as pessoas lessem mais sobre este tema. Deixasse todas as amarras, especificament