A cadeira de balanço de Sophós
Sophós estava na companhia de alguns conhecidos, mas seus pensamentos estavam dispersos. Cutucado por alguém, não deu importância. Levantou-se, cumprimentou a todos e se foi. Alguns fizeram mal, resmungando entre si. Em casa, sentou-se na cadeira de balanço. Pensava: "Não me adapto ao meio. O meio que é meu e que está fora de mim. Eu diferente, indiferente as faces que me roubam. Roubam os instantes pequenos, deixando-me só. A luz dos meus olhos percorrem sobre letras flutuantes e o vento alisa as folhas uma nas outras, numa brilheza . A folha amarela cai dentro de mim, porque ali não é a sua última fase. Eu caminho suspenso e nada encontro. Todas as formas possíveis, todas as falas e palavras estão contidas e variadas nas cores de mim. Eu caminho, não numa estrada; mas por dentro de mim e por todas as partes e tropeço em uma interrogação. Eu não vejo nada dentro de mim, a não ser eu. Unicamente eu, puro e original. O mundo de fora que espere, na porta, em sil