Vai dos meus olhos e deles vêm a onda chamada amor
Quebrando-se delicadamente nos meus pés…
Acontece que Posêidon revoltado estar,
Agitando-se e agitando as ondas desse mar
E muitos rostos púberes não sabem nada-r
Do frágil desamor
Do mártir úmido
De um coração incolor.
No peito está sepultada a bomba
em fibras pulsantes de uma Hiroshima…
Destruiu a luz, roubou a flor
e, por fim, matou a boba
no cogumelo atômico do amor.
Rascunhos, 1999.
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