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Mostrando postagens com o rótulo Opiniões

Em que o Comunismo ameaça o Capitalismo?

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Noam chomsky Em que o Comunismo ameaça este sistema ( O Capitalismo, grifo meu) ? Para uma resposta clara e convincente, podemos nos voltar para um amplo estudo da Fundação Woodrow Wilson e da Associação de Planejamento Nacional intitulado Political Economy of American Foreign Policy , um livro muito importante. Foi compilado por um segmento representativo da minúscula elite que cria grande parte das políticas públicas para quem quer que esteja tecnicamente no poder. Com efeito, é o mais perto que se pode chegar de um manifesto da classe dirigente americana. Ali eles definem a principal ameaça do comunismo com sendo a transformação econômica das potências comunistas "em formas que reduzem sua disposição e capacidade de complementar as economias industrias do Ocidente". Esta é a primeira ameaça do Comunismo. O Comunismo, em resumo, reduz a disposição e a capacidade de países subdesenvolvidos de atuarem na economia capitalista mundial, como fizeram, por exemplo, as Filipinas, q

Coreto - Audiência Pública

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Arlen Silva Brito e Ron Perlim Entrega de uma cópia do meu pronunciamento no fórum estadual solicitada por Arlen Silva Brito, promotor de justiça da Comarca de Porto Real do Colégio, Alagoas que proferi no dia 09 de julho de 2019 no Centro Administrativo em decorrência do fatídico dia 04 do mesmo mês e ano onde parte do Coreto que se encontra na praça Rosita de Góes Monteiro foi demolida.  Eis a íntegra do meu pronunciamento: Audiência Pública Porto Real do Colégio, 09 de julho de 2019. Centro Administrativo (Antigo Grande Hotel) Boa tarde! Início a minha fala dizendo que não sou oposição, nem situação. Me apresento como escritor, membro do Ceculc (Centro de Cultura Colegiense) e pesquisador da História de Porto Real do Colégio, assim como Adriano, que é professor de História e também pesquisador. Desde que surgiu o burburinho de que o coreto seria removido da Pça. Rosita de Góes Monteiro, a indignação se apoderou de parte da sociedade colegi

A pequena e a grande corrupção

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Em um de seus livros, Plínio de Arruda Sampaio disse que  [1] há dois tipos de corrupção, a grande e a pequena; mas que as duas são igualmente perniciosas e imorais, mas que não podem ser combatidas da mesma maneira. A grande corrupção, mencionada por Plínio, é a que aparece no estardalhaço midiático envolvendo governos federal, municipal, estadual, distrital, políticos, servidores, particulares e heróis que não são de gibis, mas dos que somente enxergam a corrupção do outro. Não é objeto deste artigo destaca-la, pois, a grande mídia se encarrega de fazê-la; utilizando-se da  opressão publicitária , mexendo com os sentimentos alheios, fazendo muita gente acreditar em meias verdades. Foi assim com Lula, a prisão coercitiva e agora com a pirotecnia do powerpoint de Dallagnol. Irei, no entanto, me ocupar da  pequena corrupção,  especificamente aquela que está entrelaçada ao contexto eleitoral, seja em campanhas ou em mandatos. Ela é ignorada pela grande mídia, pelo Judiciário e

Os especialistas em suicídio

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Tenho lido com certo desconforto “especialistas” que aparecem nas redes criticando de forma agressiva e desumana pessoas que cometeram suicídio ou estão depressivas. Pessoas que se comportam dessa forma são insensíveis, tolas, prepotentes. Não desenvolveram a empatia, nem fizeram leituras aprofundadas dessa melancólica condição humana. Ninguém é suicida de um dia para o outro. Tudo tem uma origem, um meio e um fim. As causas que levam uma pessoa ao suicídio são complexas, envolvem muitos aspectos da história psicossocial dela. Quando você ouvir ou ler coisas negativas tratando desse assunto, não seja um ventríloquo, nem dê importância para elas. O melhor caminho é compreender. E só se compreende estudando, perguntando a quem de fato se dedica ao tema. Eu, que não sou especialista, nem me atrevo a ser nas redes; li a   Inteligência Multifocal do Dr. Augusto Cury e ampliei o meu entendimento sobre o suicida. As pessoas que se acham, que se sentem uma fortaleza, que vo

Partido sem sigla

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O meu partido é aquele que combate a fome e a miséria. Que olha para os abandonados e excluídos. Que tem o olhar atento para as minorias, os injustiçados. O meu partido não tem nome, nem sigla porque ele percebe o outro, não defende heróis, nem privilégios. O meu partido não aceita que uma classe subjugue a outra para pisotear. Para mim o que importa é o outro, enxergá-lo, vê-lo não como inimigo; mas como alguém que está perto de mim, como se fosse o meu próximo. E se algum tolo ler isso e me taxar de marxista, comunista, socialista, esquerdopata; que assim seja.

Sistema de cumplicidade

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Desde jovem, ouço críticas ácidas sobre os políticos. Essas críticas, com o passar dos anos, suscitou sentimentos de aversão e até ódio sobre aqueles que praticavam e viviam na política. Elas viam de cima para baixo e como a maioria dos brasileiros, estava cansado, revoltado e com sede de justiça. Eu fui um jovem que sempre busquei compreender as coisas e Sofia me ajudou bastante nisso. Então, me debrucei sobre os livros. Queria respostas para as minhas dúvidas, os meus sentimentos; mas eles não me satisfizeram. Era preciso participar da política para saber como ela funcionava. E compreender, principalmente, por que políticos com vida pregressa maculada se perpetuam no poder Nessa busca, compreendi que o nosso sistema político é um sistema de cumplicidade. É cúmplice o eleitor quando mercadeja o voto. É cúmplice o político quando aceita essa condição ou a impõe. O voto, nesse sistema, não cumpre sua função social, não elege políticos. Não passa de uma simples mercadoria. Nele,