Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Jovem Autor

O 5° Evangelho: O evangelho de Jesus

Imagem
O Blogue do Ron Perlim tem a grata satisfação de entrevistar o escritor E. Lopes sobre o livro O 5º Evangelho . Mas antes, vamos conhecer mais sobre o  nosso  convidado: E. Lopes Erasmo Silva Lopes nasceu em 1970 na cidade de Propriá, Estado de Sergipe. Desde muito jovem, adquiriu o habito pela leitura vasculhando a estante da sua casa, onde continha diversos livros, como a Bíblia, dicionário, Enciclopédia Ilustrada, As Plantas Curam, gibis etc. Gosto esse pela leitura que foi fluindo para filosofia e religião. Dessa forma, a leitura da Bíblia foi se tornando em estudo da Bíblia. E ao estudar a Bíblia, os quatro Evangelhos lhe chamaram a atenção. Nesse momento iniciava em sua mente o desejo de organizar aqueles evangelhos. Daí, surgiu a ideia para escrever O 5º Evangelho. Erasmo Sillva Lopes estudou na Faculdade de Filosofia de São Bento, passou pelo CCP (Centro de Cultura de Propriá) e é membro da APLCAD (Academia Propriaense de Letras, Ciências, Artes e Desporto). Ron Perlim : Co

Palestra: O escritor no Baixo São Francisco - breve resumo

Imagem
    Iniciaremos a nossa palestra compreendendo o conceito de Baixo São Francisco, não na divisão do CBHSF (Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco), mas na administrativa dos estados de Alagoas e Sergipe, pois, esta divisão leva em conta características políticas, geográficas e culturais. Nascer e se criar numa região desta, onde há predomínio da pobreza não é fácil, muito menos em pensar na publicação de livros e na venda deles, mesmo diante de tanta tecnologia e facilidade. Quando iniciei a minha escrita, ouvia muitas coisas: “coisa de pobre”, “quer ser intelectual”, “também tenho coisas escritas”, “foi você mesmo que escreveu?” e por aí vai. A maioria vinha com desestímulo, mas foram coisas que nunca me abateram, muito menos me fez desistir. Tem gente que escreve para doar os livros para amigos e parentes que, muitas das vezes nem leem. Eu nunca escrevi um livro com esse objetivo, mas com a intenção de venda. Não é pelo valor, não é por mesquinhez; é pela valorização,

O espaço do texto

Imagem
Jorge de Sá A construção de um texto equivale à construção de uma casa: cada frase, cada silêncio onde reside a significação a ser descoberta pelo leitor é uma espécie de quarto onde o cronista guarda os seus segredos e a sua solidão. Além disso, ao construir cada texto (considerado, aqui, como sinônimo de peça autônoma, relato que vai do título à última linha), o Autor está construindo a sua casa interna, procurando discriminar cada aposento e estabelecendo as leis que governarão o seu universo. Essa construção conduz a um texto maior – e que se faz sem palavras, pelo silêncio do discurso -, que nada mais é do que a compreensão do que somos, para melhor prosseguirmos em nossa viagem existencial. Assim, em “Manifesto”, Rubem Braga se dirige aos operários da construção civil, afirmando: “ Nossos ofícios são bem diversos. Há homens que são escritorese fazem livros que são verdadeiras casas, e ficam. Mas o cronista de jornal é como o cigano que toda noite arma sua tenda e pela manhã a