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Café Poético Sergipano

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Em setembro de 2015 o escritor Ron Perlim participou do Café Poético Sergipano, idealizado e mantido pela professora e escritorea Cris Souza, em Aracaju, Sergipe. Naquela ocasião, concedeu entrevista para a TV Aperipê. Falou da importância da poesia. Como ela abre caminhos para a compreensão do outro, seus sentimentos e angústias. Encontros que enriquecem pelas experiências partilhadas. O autor também falou dos seus livros, especificamente sobre Laura , livro premiado no estado de Sergipe na categoria infantojuvenil e de seus novos projetos literários.

Foi Só um Olhar

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1. Como nasceu o livro Foi só um olhar ? Certo dia, relendo a crônica Foi Só Um Olhar,    me veio a ideia de reunir essa e outras crônicas em um livro. São trinta e seis. Elas foram extraídas do Blogue do Ron Perlim, da I e II Seleta de Escritores Sergipanos, das antologias Ritmo Vital, Minicoletânea de Escritores Colegienses, da revista eletrônica Benfazeja e do Portal Escritores Alagoanos. E assim nasceu esse livro. 2.Do que esse livro fala? A violência é algo presente em nossas vidas o tempo todo. Por causa da imprensa, costumamos visualizar somente a violência física. No entanto, há outros tipos de  violência que acontece na convivência das pessoas que nem sempre é percebida. Exemplo desse tipo de violência sutil está nas crônicas  Historinha   e  A de sessenta . Quando o leitor adentrar no livro e se envolver em cada história, terá a mesma percepção que eu tive.

Porto Real do Colégio: História e Geografia

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Ron Perlim e Márcio. Sec. Mun. de Educação de Porto Real do Colégio 02 de Junho de 2020. 1. Como nasceu o livro Porto Real do Colégio: História e Geografia? Este livro, adotado recentemente pela Secretaria Municipal de Porto Real do Colégio - Alagoas, originou-se do plano de aula dessa secretaria no ano de 2008 sob a coordenação da professora Josenice Pereira da Silva que fez uma análise técnica do livro e o indicou para fazer parte da matriz curricular a partir da 3ª śerie (4º ano) do Ensino Fundamental. Naquele ano, por razões políticas, o livro não foi adotado.  Esse livro, no ano de 2019, foi adotado pela Escola Santa Terezinha. 2. Do que fala esse livro? O próprio nome do livro diz respeito a História e Geografia do município de Porto Real do Colégio, nas Alagoas. Nele, ainda há um apêndice intitulado É bom saber! O conteúdo histórico fala da origem da cidade, as primeiras expedições, a colonização, o aldeamento e outros fatos relevantes que aconteceram na época. Quanto aos aspect

Toré:Som Sagrado

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Como nasceu o seu fotolivro, Toré:Som Sagrado? O fotolivro Toré: Som Sagrado é um projeto que nasceu principalmente do desejo de conhecer mais sobre a cultura indígena dos Kariri-Xocó, da cidade de Porto Real do Colégio. Como colegiense, sempre ouvi muitas histórias sobre os índios, seus costumes e o ritual do Ouricuri. Todo esses elementos povoaram meu imaginário por longo tempo. Quando entrei no curso de Jornalismo, na Universidade Federal de Sergipe, e tive contato com alguns trabalhos da fotógrafa Cláudia Andujar, esse desejo voltou à tona. Encontrei no trabalho dela com os Yanomamis, elementos visuais que fugiam da imagem do índio exótico, que de certa forma me incomodavam na fotografia. Foi a partir daí que pensei em resgatar esse desejo de criança e produzir um trabalho fotojornalístico que acabou se tornando o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Além disso, outros fatores foram igualmente importantes para a produção do fotolivro. Questões como a exotização

Chico, meu Velho Chico

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Como nasceu o livro Chico, meu Velho Chico ? Chico, meu Velho Chico nasceu de um antigo desejo de fazer um registro afetivo do modo como o querido Rio São Francisco marcou a minha vida e consequentemente a das populações ribeirinhas. Esse rio é uma das mais importantes lembranças da minha infância e da juventude também, quando a vida na minha cidade, P. R. do Colégio, acontecia em torno dele. Em razão da minha atividade acadêmica que muito absorvia meu tempo e de um outro tipo de escrita com a qual me envolvia, esse livro foi se fazendo aos poucos, ao longo dos últimos 10 anos, com uma escrita em prosa. Só recentemente, em 2017, quando sobre ele me debrucei com afinco, fui percebendo que podia dar ao texto um formato provocador do interesse, também, das crianças. Foi então que fiz meu primeiro exercício de escrita poética e nasceu assim, também, uma intenção pedagógica em relação ao livro. Passei a ter uma expectativa de que ele pudesse, nas mãos da escola, aproximar, de

Propriaenses, alegrias e tristesse

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1. Como nasceu o livro Propriaenses, alegrias e tristesse? Tristesse era uma melodia tema do casal Galego e Berila. É uma música dos anos 50, adaptação de um clássico de Chopin " tristesse" . Traduzida para o português: " Adeus" cantada por Petrônio Gomes e tocada no violão de Dilermando Reis. (No livro falo isso é mostro as partituras em violão e piano); 2. Do que fala o livro? O livro é dividido em 3 partes: a) 10 crônicas b) enchente 1959 c) Julia 2.1 São 10 crônicas sobre episódios vividos pela menina que fui aí em Propriá, que se identificam com episódios de qualquer propriaense, suas alegrias, a influência da igreja, as festividades, a vizinhança e suas brincadeiras e dificuldades pois a década de 1950 ainda não havia as comodidades dos tempos atuais, todavia eram os muito felizes. 2.2. Quanto á enchente do ano de 1959, que eu presenciei, foi uma realidade trágica, mas eu trato como um romance embora termine com a morte dos personagens em vista do

Zé Peixe, o menino do mar

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Como nasceu o livro Zé Peixe, o menino do mar? O livro Zé Peixe nasceu de um convite que recebi do comandante argentino da Marinha Mercante, Carlos René Mateos. Na época (2007),  ele trabalhava em Sergipe, conhecia o Zé Peixe, sua história de heroísmo, bem como a fama de exímio prático e conhecimento geográfico da área marítima. Foi dessa forma que ele me desafiou a escrever o livro Zé Peixe,  o menino do mar, patrocinado pela Petrobrás-SE e editado pela Infografics em 2008. É a partir deste momento que passo a frequentar a casa de Zé Peixe, entrevistá-lo, mexer em recortes de jornais e revistas antigas para construir a narrativa poética infanto-juvenil. Do que fala o livro? O livro fala sobre a infância, juventude e idade adulta de um ser humano amante das águas, que aprendeu a nadar aos quatro anos de idade e dedicou sua vida ao trabalho marítimo, à caridade e transformou-se em um ícone do mar nacionalmente e internacionalmente. Saiba mais sobre G. Aguiar e o livro  Zé Peixe, o menin