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Sobre letras e números

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Quando observo as letras pulando e os números brincado de cirandinha nas páginas alvas do céu, sei que defini a minha crença. Ora, os números e as letras tem ocultas em si a liberdade que não é para os que são levados por qualquer  ideia . 03.06.99

Plagiarius

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O próprio título nos revela a sua origem gentílica. Então, nada melhor que recorrer    a História e a etimologia dessa palavra na antiga Roma. De acordo com O caderno de políticas culturais, do Ministério da Cultura, o plagiador surgiu neste contexto:   “Plagiário vem do latim plagiarius . Era quem, na Antiga Roma, roubava escravos ou vendia como escravos indivíduos livres. O vocábulo tem sua origem na Lex Fabia ex plagiariis . A expressão foi trazida para o campo literário através de uma metáfora criada pelo poeta Marcial, que, no século I, comparou o roubo de versos de suas poesias pelo rival Fidentino a uma criança que tivesse caído nas mãos de um seqüestrador. 173 Daí a explicação do desvio sofrido pelo vocábulo plagium na evolução etimológica. A expressão passou a significar, figurativamente, essa   apropriação fraudulenta. Plagiário, nos dias atuais, designa o salteador de uma criação intelectual”. A citação é clara quando se refere ao surgimento do salteador d

O blog Entre Páginas de Livro resenha o livro A menina das queimadas

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Hoje eu não irei fazer uma resenha do livro que li, e sim uma análise expondo a minha opinião e explicando a história. Isso porque a obra é pequena e com uma narrativa bem simples, de modo que se eu aprofundar acabo falando tudo e soltando spoilers. Então vamos com calma para você conhecer um pouco o que há por trás das páginas do livro A Menina das Queimadas do autor Ronaldo Pereira de Lima . A Menina das Queimadas é uma criança que vivencia as dificuldades enfrentadas pela população brasileira entre as décadas de 30 e 40. Tudo é narrado através da protagonista, Zélia de Oliveira Rocha , e os fatos são verídicos. Em apenas 52 páginas, conhecemos muito sobre a infância e adolescência da Zélia. Logo nas primeiras páginas, somos apresentados a dificuldade da protagonista em estudar. Naquela época, os alunos eram mais aplicados e respeitavam muito a professora que em muitas vezes os colocavam de castigo. Zélia teve que conciliar os estudos em cuidar dos irmãos e ajud

Escritor, tenha paciência!

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Márcia Tiburi é escritora, filósofa. Nesta entrevista, ela recomenda duas coisas para quem pretende o mundo da escrita: paciência e humildade. Acesse o vídeo e acresça conhecimento a sua vida.

Casal a quatro

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— Já leu a Bíblia? — Desde quando você se interessa pela Bíblia, aliás, por qualquer livro? Eu nunca o vi lendo livro algum ou comprando. Que interesse súbito é esse por leitura? — Todas as pessoas tem o direito de mudar. Já ouviu falar em Augusto Cury ? — Já! O que tem ele? — Estava conversando com Mateus e ele citou esta frase: “Só não muda de ideia quem não tem ideia”. Pensei nela e resolvi mudar muitas coisas da minha vida. Entendi que a gente precisa excluir ideias e colocar outras no lugar. O que não pode é tá o tempo todo com os mesmos pensamentos, opiniões. Por isso, resolvi ler a Bíblia. — Deu para filosofar, foi home? — Não! Apenas estou repensando o que sou, vigiando o que há dentro de mim, as coisas que me vem de fora e buscar o equilíbrio para mim e os que convivem comigo. — Interessante seu ponto de vista, mas não se detenha muito nessas coisas, pois, não quero perdê-lo para Sofia. (Risos). — Você não me perderá para

Malinações do vento

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Ele vem tonto e com cara de bento. Lá, em sua morada, o mundo não pára nem brinca. Enfadado do cata-vento, saiu das hélices e foi parar nos galhos, nas ruas e nas saias. De saia em saia, o malino menino sem aljava ou seta aprontava com as garotas. Esse moleque aprontou com A menina de nariz arrebitado que logo surgiu com o bucho esticado.

1º Capítulo do livro Laura

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I Laura estava s entada numa cadeira de balanço . Nela, observava os caibros serrados, as telhas avermelhadas e as ripas alinhadas. A s ua volta havia um sofá, uma estante e a TV que Fernando costumava assistir desenhos em sua companhia . Levantou-se, guiou o corpo cansado pelo corredor, foi à cozinha, tomou um copo d’água e saiu pela porta do fundo, aspirou o ar e sentiu alegria em seu coração enrugado. Dirigiu-se as plantas e riu com as acrobacias que as borboletas faziam sobre elas. Aproximou-se de um hibisco e, nas pétalas de uma das flores, formigas sedentas formavam ao redor de uma gota d’água o sol, desses que as crianças costumam desenhar. E num talo d a roseira uma joaninha passeava , fazendo-a lembrar dos vestidos de chitas quando ela era moça.   Retornou p a ra casa e se deteve alguns instantes na porta sem querer deixar aquele mundo de carne verde. Entrou, p egou um jarrinho de porcelana, encheu de água e colocou nele a flor que trouxera e o dispôs no centr