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Escreva seu livro

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O portal Escreva Seu Livro mantido por Laura Bacellar e Sidney Guerra estar de cara nova. Além das inúmeras dicas para jovens escritores, trás algumas novidades como estas: rede social Escreva Seu Livro e a possibilidade de publicar livros através desse portal. A rede social Escreva Seu Livro objetiva a interação entre os jovens escritores para que estes partilhem ideias, discutam os novos rumos da escrita e do mercado editorial; bem como a troca de livros para que uns possam conhecer o trabalho do outro. Esse mesmo portal oferece a produção de livros para jovens autores com todos os serviços necessários e indispensáveis para quem pretende ingressar neste mundo sob a orientação de um dos maiores ícones do mundo editorial, Laura Bacellar. Se alguém pretende ou pensa em publicar um livro, recomendo que primeiro aporte seu barquinho neste portal. Nele, você encontrará as respostas para as suas perguntas.

73 escritos para jovens escritores

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  Ademir Pascale é escritor, ativista cultural e crítico de cinema. De 2004 a 2011 entrevistou mais de 180 pessoas, dentre elas: escritores, capistas, roteiristas brasileiros e outros. Mantem o portal Cranik onde todas as entrevistas podem ser lidas na íntegra. Das entrevistas concedidas, Ademir Pascale produziu um e-book contendo  Dicas para jovens escritores. Vale apena baixar o arquivo, ler com calma e reflexão o que dizem os nomes que há muito participa do complexo mundo literário e ouvi-los atentamente, pois, cada um deles tem algo a dizer. Como diz Flávia Muniz:  “Estudem. Leiam. Tomem banho de livraria, de biblioteca, nos sebos. Estejam presentes nos eventos literários, nas feiras internacionais de livros, nos lançamentos, nos cursos, nas palestras das casas culturais espalhadas por aí. Troquem ideias. Conheçam os clássicos. Aprendam com quem já fez muito antes!! Há um universo para rastrear. Tudo já foi escrito, de algum modo.  Não fiquem satisfeitos com o texto que

Sobre a contrariedade

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"A contrariedade é pior que doença. A doença a gente toma remédio e sente-se melhor. A contrariedade consome a gente por dentro". Josefa Ribeiro, 65 anos, paciente.

Sobre a verdade

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A verdade é individualizada e se estende a um grupo de pessoas que tem afinidades. Por isso, a verdade de um procura sobrepor a do outro; dando origem aos conflitos. Aju, 27/06/2012.

Historinha

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O menino pedia para a mãe por uma historinha.  Impaciente, olhando de um lado para o outro como se um mico pagasse, disse a alguém que a acompanhava: — Todo dia é isso: este menino inventa alguma coisa. Agora quer uma historinha. (Meneando a cabeça). A reclamação dela não conseguiu vencer a curiosidade dele. Dirigiu-se a um revisteiro e decepcionou-se, pois, as historinhas que ele queria não estavam ali. A mãe, aborrecida, pegou-lhe pelo braço, dirigiu-se ao caixa de atendimento, pagou a conta e se foi. E aquele pequeno leitor será  interrompido por quem historinhas deveria lhe dar. 

Sangue vermelho

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O menino no sangue, o menino no asfalto era um menino antes que um carro bêbado o atropelasse. As pessoas passam, olham; umas torcem a cara. É horrível! Outras torcem o nariz… Mas o corpo do menino está lá no sangue, no asfalto. E ninguém pensou no blindado de esperança de que ele se revestia não o fez intacto da morte. Quando penso no sangue daquele menino que, talvez, quisesse ser padre, Penso também no sangue da prostituta que não queria ser prostituta, no vendedor de livros que não queria ser vendedor de livros , no vagabundo ambulante que sonhara uma vida digna, e não pode nem sustentar a si mesmo. Dói-me todos os seus sonhos extraviados. Dói-me todos os seus sonhos extraviados. Por isso abraço e beijo a puta no lado mais escuro da esquina. Dou a ela a minha compreensão e lhe faço carícias que ninguém vê. Por isso divido o meu cigarro com o bêbado, com o mendigo, e dou ao menor mais que a humilhante moeda. Dou a eles a minha compreensão. Havia uma mulher que tinh

Sem etiqueta

Esta roupa que uso não é minha. É da terra, da morte, da vida. Esta roupa não está em nenhum manequim ou em alguma vitrine, por isso não posso comprar, por isso me constrange. Ela está emprestada. E só posso devolvê-la apodrecida. A ferrugem nasceu comigo atrapalhando o entendimento. Por isso a roupa, que não é minha, continua apodrecendo na vitrine. Cadernos, 03/12/97.