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Antônio FJ Saracura - Chico, o Velho

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Antônio FJ Saracura CHICO, O VELHO , Ronaldo Pereira Lima, digo, Ron Pelim, por volta de 60 páginas, Edições Plima, 2022, romance ambientalista, isbn. Meses atrás, Ron me enviou o manuscrito (modo de chamar) de pequeno romance e me pedia para ler e dizer o que achava. Eu faço isso com meus livros antes de publicar e Ron tem sido um parceiro e tanto , oferecendo sugestões valiosas . Abracei o pedido, e nem pensei em mudar o rumo do trem, que não era o caso, apenas botei gotas de azeite nas conexões dos trilhos, que secariam com um sopro, se assim quisesse o autor. Estou orgulhoso de ter participado um pouquinho desse bom trabalho do Ron, um ganhador de prêmios literários. Fui seu companheiro em um deles, o Secult de Literatura de 2010, último infelizmente, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de Sergipe. Ele, com o livro infantil “Laura” e eu com “Minha Querida Aracaju Aflita”, que ainda vive e goza de boa saúde. “ Chico, o Velho” fala dos pescadores e de suas família

Macaco Velho

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  No sentido de pessoa experiente , vem do ditado popular “Mac aco velho não mete a mão em cumbuca ”. Existe no Brasil uma conhecida árvore chamada sapucaia, cujo fruto é uma cumbuca, dentro do qual encontram-se pencas de castanhas. Quando o fruto amadurece, as castanhas vão caindo com o balançar dos galhos, por uma estreita abertura na parte inferior da cumbuca. Os macacos apreciam muito essas castanhas, e costumam enfiar a mão pela abertura para pegá-las. A mão, fechada e cheia de castanhas, aumenta de volume e o macaco não pode retirá-la, ficando preso. A liberdade só é recuperada quando o macaco, exausto, abre a mão e solta as castanhas. Essa tragédia, porém, só acontece com macacos novos , sem experiência da vida… Pois, macaco velho não mete a mão em cumbuca!… Fonte: https://historiadoriso.com.br/ditados-girias/macaco-velho.html. Acesso em 26.05.2022 .

Café Cultural - Cedro de São João - SE

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O escritor Ron Perlim foi convidado para o I Café Cultural. O evento aconteceu no Centro Cultural Maria da Conceição Nunes, Cedro de São João, Sergipe. Além dele, outros artistas de linguagens diferentes estiveram presentes. Teve gente que cantou, outros recitaram poemas e outros só ouviram. Teve aboio e toadas. Teve a presença de ançiões do pé de serra. Na ocasião, Ron apresentou uma nota biográfica de quem era, dos livros publicados e de textos espalhados pela net, alguns tornando-se atividade escolar. Em seguida, de forma suscinta, expôs o conceito de cultura, a importância de praticá-la mirando especificamente crianças e adolescentes, vítimas das novas tecnologias que tiram deles o interesse e afeto por manifestações que dizem o que somos. Falou que estão banalizando o conceito de cultura quando dão ênfase a bandas, muitas delas de má qualidade, em detrimento das outras vertentes artísticas. Encerrou dizendo: “Não é preciso somente fazer cultura, mas fazer com que as crianças

A merenda que não estar nas escolas

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Quando não há merenda nas escolas ou são oferecidos biscoitos com suco artificial, as tribunas se calam. Quando este comportamento passivo chega às ruas e algum cidadão reclama, indigna-se; há quem costuma dizer: — O que você tem com isso? A gente tem que arrumar um jeito de comer também! Indignar é o verbo ignorado pelos vendidos, pelos que comem. Dessa forma a prática da corrupção recebe apoio de parte da população eleitoral. E pasme! Ela é dita “culta”, “esclarecida” e alegram-se com as artimanhas políticas. Por isso a maioria dos vereadores e gestores não cumpre com os seus deveres. Estes tem a obrigação de fiscalizar, mas colocam o rabo no ventre, no egoísmo, na facilidade, na “naturalidade da corrupção” entregando-se ao regozijo da impiedade e aqueles a de fazer, mas omitem-se, violentando todo tipo de Lei. E o dinheiro da merenda, que deveria ser escolar, vai para as bebidas, as farras, os conchavos políticos, as construções e reformas de casas, descem pela garganta e terminam n

O Jesuíta de Possível Origem Negra Que Defendia a Escravidão Africana

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Pe. Antônio Vieira (…) Vieira chegou ao Brasil em 1614, aos 6 anos. Seu pai conseguira um emprego como escrivão na capital da Colônia, Salvador. Ao lado de Pernambuco, a capitania onde o menino cresceu era a mais rica (em 1612, havia cinquenta engenhos de cana-de-açúcar). Para manter essa economia funcionando, Portugal escravizava mão de obra africana. De acordo com o historiador Stuart Schwartz, entre 1595 e 1840, 147 mil negros africanos foram trazidos ao Brasil para trabalhar na lavoura. Só na Bahia, na década de 1620, entravam cerca de 2.500 a 3 mil escravos por ano. Durante a infância e adolescência de Vieira, a escravidão africana serviu para Portugal manter o desenvolvimento econômico e explorar novas terras. Foi também um período em que a igreja se banhava em filosofias medievais para defender que, do ponto de vista de Deus, não havia pecado algum na escravização; pelo contrário, a prática era necessária para os negros encontrarem o caminho dos céus. Para a igreja, o reg

Professores e educadores

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A maioria dos profissionais da educação quando ocupam cargos de confiança ou de comissão, tornam-se algozes de seus próprios colegas com práticas mesquinhas. Isso acontece de um governo para outro.  A prática desses infelizes constitui em negar direitos adquiridos, suprimem leis, dão o famoso “gelo” e outros atos vis acompanhados de desculpadas descabidas e esfarrapadas. Quando contrariados, esbravejam prepotência e estultícia.  Enquanto esse tipo de assédio estiver nas secretarias de educação, diretorias, coordenadorias; a educação do nosso país será sempre capenga porque o problema dela não se resume especificamente ao piso salarial; mas a vícios políticos, a picuinhas, a falta de compromisso, a má gestão de pessoal e do dinheiro público.  Esse tipo de comportamento é típico de professores e não de educadores. Estes priorizam a educação, são profissionais e lutam todos os dias por vencimentos justos; enquanto aqueles se preocupam com o estômago, são desqualificados, bajulam político