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Flise 2015: tive por lá

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Fui a Flise (Festa Literária de Sergipe) expor meus títulos no estande da Secult/Biblioteca Pública Epifânio Dória. Estande Secult/Biblioteca Epifânio Dória Estande da Secult/SE Leitores e autor com o livro Laura

E-book do livro Viu o home?

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O livro Viu o home? ganhou uma versão digital no formato epub , o famoso e-book. O livro custa R$ 9,99 e pode ser comprado neste endereço da Livraria Saraiva: http://www.saraiva.com.br/viu-o-home-9209130.html. Acesse o link, leia a sinopse e conheça de perto a clareza com que o autor aborda um dos temas mais complexos do nosso país, que é a política.

Viu o home? na 3ª Bienal do Livro de Itabaiana

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O escritor Ronaldo Pereira de Lima esteve na 3ª edição da Bienal do Livro de Itabaiana no dia 17 de outubro de 2015 para lançar seu título recente Viu o home? . O autor fala do livro Viu o home? Ronaldo e a escritora Maria do Carmo X. Costa Leitora expõe a 2ª ed. de A menina das queimadas. Ronaldo e o editor Gustavo Felicíssimo da Editora Mondrongo. O autor acompanhado de sua bela esposa Escritora e contadora de histórias Telma Costa Autografando 

Em breve nova tiragem do livro Viu o home?

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Este livro, escrito por Ronaldo Pereira, ocupa-se da pequena corrupção , especificamente aquela que está entrelaçada ao contexto eleitoral, seja em campanhas ou em mandatos, tendo na expressão “viu o home?” a sua maior força. Ele trata com clareza da política prática dos municípios em contextos que se completam nas mais variadas situações. O autor define essa prática de comércio eleitoral de base , caracterizado pela troca do voto por bens tangíveis (espécie de escambo), intangíveis (favores) e pela compra de voto (quando o eleitor prefere em espécie). A proposta do livro não é somente expor as mazelas eleitorais dos municípios, mas através delas propor reflexões, fazer os leitores entenderem que é necessário mudar. Que a mudança tem que vir da base e a base são os municípios, matrizes de todos os candidatos.  E o que é que precisa mudar? As pessoas. Estas precisam mudar a forma de escolher. Enquanto isso não acontece, não haverá mudanças significantes em nossa Rep

O escritor independente e o sucesso

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Neste vídeo,  Henry Bugalho  fala da importância de se conhecer o mercado editorial, sua frustração em ver seus originais rejeitados por grandes editoras. Baseado em sua experiência, ele recomenda que a gente deve aprender mais e mais sobre o funcionamento das editoras e não desistir. 

A crítica literária no Brasil hoje

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O conferencista Paulo Franchetti expõe de forma sucinta a importância da crítica e dos críticos, o destino da Literatura e a pouco visibilidade que tão dando pra ela. Assista e confira.

A bola

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A bola rola fora do coração. A bola boia no espaço. É levada pelo vento e se enrola. Eu olho quando elas sobem vestidas de claridade. As bolhas. E se transfiguram em moscas volantes. Bola. Bolha. Mosca. Acima da minha venta. E fui outro. E fiquei cheio. E fui saco, mas não dos outros. 

Violência doméstica

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  A violência doméstica é o que mais faz as crianças procurarem a rua. Tive muitos amigos que viveram essa situação. Elas apanham e querem ficar longe de casa. Começaram a alternar a escola com a rua. Depois abandonam a escola e ficam só na rua. São pressas fáceis, ainda mais porque a ausência da figura paterna é muito grande. JÚNIOR, Otávio . O livreiro do Alemão. São Paulo: Guia dos Curiosos Comunicações, 2011. p. 31.

Existe literatura feminina?

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Ana Martins Marques concedeu entrevista ao  Suplemento Pernambuco . Em uma das indagações, ela opina sobre a literatura feminina. Confira! Vou te encaminhar uma pergunta que me fizeram em uma recente mesa com outros escritores (todos homens): existe literatura feminina? E mais: existe literatura feminista? E além: a militância em uma causa é essencial à literatura? Pessoalmente sempre me incomodou que a recepção da literatura escrita por mulheres ficasse frequentemente atrelada à questão do “feminino”, que essa fosse quase sempre a questão de início, o que nunca acontece em relação à literatura escrita por homens. Nunca vi nenhum homem ter que responder se, afinal, existe ou não existe “literatura masculina”. O fato de um escritor ser homem não é considerado uma idiossincrasia, uma singularidade, e a literatura escrita por homens nunca ou quase nunca é lida como “literatura masculina” (ela é lida como “universal”, embora “masculino” e “masculinidade” sejam posições tão co

Travessia de abismos

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CONVITE O poeta Cleberton Santos e a Editora Via Litterarum convidam você para o lançamento-recital do livro “ Travessia de abismos ”. Participação especial do músico feirense Tito Pereira . Dia: 04 de setembro de 2015 Horário: 19:00 Local: Radiola Lanchonete Cultural (próxima ao Mercantil na Av. Maria Quitéria – Feira de Santana) (Entrada livre) SOBRE O LIVRO “TRAVESSIA DE ABISMOS” Livro: “Travessia de abismos” (poemas) Autor: Cleberton Santos Prefácio: María Pugliese (Argentina) Posfácio: José Geraldo Neres (São Paulo) Orelha: Ísis Moraes, Gabriel Gomes (Bahia) Ilustração da capa: Nanja Brasileiro (Feira de Santana) Fotografia: Emanuel Fonseca (Bahia) Editora: Via Litterarum (Ibicaraí-Bahia) Dedicado ao poeta Reynaldo Valinho Alvarez & Maria José de Sant’Anna Alvarez O novo livro do poeta Cleberton Santos apresenta 60 poemas de tonalidade filosófica que refletem sobre a travessia da existência humana e sua profund

Pessoa de estimação

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Lilu Tá vendo este carinha. Ele se chama Lilu. Dizem que ele é um poodle . Outros, não. Isso não importa. O que importa é que ele não gosta de me ver tanto tempo no ultra .  Ele salta em cima de mim. Eu olho para ele. Ele me olha. "Tá na hora da brincadeira e do passeio por um terço do quarteirão".  Ele não abre mão disso de jeito nenhum. O jeito é deixar o que estou fazendo, correr de um lado para outro em sua companhia. Em seguida, vem a calmaria. Lilu se esparrama no chão e dorme aos meus pés. 

Entrevistado pela Rádio Propriá FM - SE

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O escritor Ronaldo Pereira foi convidado pelo CCP (Centro Cultural de Propriá – SE) para conceder entrevista na Rádio Propriá FM em comemoração ao dia 25 de julho, dia do escritor. Na entrevista, conduzida por Amorim e a professora Helena, falou sobre as publicações dele, dando ênfase aos livros Laura (Prêmio Alina Paim) , A menina das queimadas   e Viu o Home? , seu título recente. Atento as indagações Ao lado de Amorim e a profª. Helena Estúdio da rádio

Céu de caibros

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O rádio toca. A s pessoas conversam distraidamente. Uma lagartixa tomou para si a parede e se confundiu com ela, hipnotiz ando um mosquito. Lá fora os carros passam com estupidez. É Domingo. A cozinheira está pondo o jantar. Todos se reúnem em torno d a mesa. Valores góticos e contemporâneos se colid e m, seguidos de ofensas. Do lado do pote uma formiga bebe água. O nariz do gato é róseo. E m meio à confusão, ele fica grilado em nós . Sem causa, el a s brigam, irritam-se. As formigas se cumprimentam. A aranha lança sua rede. Pescará o quê? Um mosquito, uma mosca perdida na noite. N ão sei. Sei que a rede posta entre um caibro e uma ripa pesca  os desencontros que saia m de cada língua. Um barulho freia os ânimos. O s olhos diminuíram de raiva. Todos foram à porta. Era uma carreata politica descendo pela avenida. Volta ram. F ica ram soltos na sala. Em seguida, cada qual saiu aos seus hábitos. Mônica foi para a cozinha. Papai foi assistir ao jornal. E u ligu

Quando um rascunho vira literatura

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 Por Simone Magno em Pequena Morte .   Pergunto a uma poeta que acaba de lançar seu segundo livro o quanto ela escreve por mês. “Geralmente um poema. Às vezes, nenhum”, me responde. Fico refletindo sobre a necessidade de cada escritor na hora de colocar no papel o que lhe vem à cabeça. Porque as ideias vêm e vão a todo tempo, basta respirar. Uma frase surge do nada, uma imagem que encadeia toda uma história, uma lembrança que insiste em voltar. Mas não basta separar o joio do trigo; é preciso saber o melhor momento de colocar no papel e perceber quando de fato o que não passa de palavras rabiscadas ao vento se transforma em literatura. Quando isso acontece? Quando os versos se juntam e passam a se denominar um poema? Quando um texto ganha voz e passa a ser uma narrativa literária? Antes do editor, a palavra é do autor, que tem o poder de definir sua matéria prima. Alguns escrevem e não mexem mais – acreditam que se veio assim, está pronto. Outros terminam um romance

A arte de ler

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  Por Braulio Tavares A primeira metade do trabalho do escritor é a leitura. Ninguém é escritor sem ler. É um vestíbulo que todo escritor tem de atravessar. Digo essa obviedade gigantesca porque toda hora estou conversando com pessoas que querem ser escritores mas dizem que “não tem tempo para ler”, ou então folheia nas livrarias coisas escritas por pessoas que, na melhor das hipóteses, leem livros de receitas, guias de viagem e colunas sociais. Ler variadamente. Escrever literatura exige que se leia muita literatura, não somente no sentido de grande quantidade. Romances, crônicas, poesias: se você lê com frequência e prazer todos estes gêneros, são maiores as chances de que consiga escrever bem cada um deles. (...) Revista Língua Portuguesa. Ano 9. Nº 102. Abril de 2014. pp. 32-33.

Como evitar a escrita didática e estereotipada?

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Por Stella Maris Rezende Nenhum texto é inocente e livre de ideologia, mas o escritor precisa privilegiar o trabalho com a palavra, o modo de contar. A literatura pode humanizar as pessoas e fazê-las pensar, questionar, sonhar, imaginar, ter mais criatividade, sentir incômodo, ver que a vida é trágica, ficar mais consciente, não se conformar com a realidade e reinventar o mundo (Grifo meu). Isso não se consegue com textos cheios de estereótipos, lições de moral, didatismo e comportamentos politicamente corretos. É preciso que o texto tenha vozes, lacunas e vazios para o leitor preencher. O leitor é coautor. É ele quem vai terminar a história ou o poema, a partir das tragédias e alegrias da sua vida. Surpreender o leitor, romper suas expectativas, revolucionar um pouco a sua vida, tudo isso é arte literária. As armadilhas moram na linguagem pobre (a simplicidade é uma arte, mas a pobreza não!), no lugar-comum e na intenção clara de agradar, seguindo modismos. REZENDE, St

Pés e pneus

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A brisa. A árvore. Os pardais. Pés e pneus chegam. Esperam de pé e de pneu. Vozes se cruzam. Gargalhadas. Murmúrio. A sirene toca. O portão se abre. As bolsas saem. Crianças são tomadas pelas mãos. Crianças riem. Outras não. Adultos riem. Outros não. A briga. A brisa.

O lado bom de escrever

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Neste vídeo você ouvirá uma variedade de depoimentos de escritoras nacionais, as experiências delas vividas com os leitores, a importância que eles têm e tiveram em suas vidas. Os depoimentos são interessantes. Assista-os!

Entrevista aos alunos do Dom Constatino

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Alunos e o professor da Dom Constantino Alunos da Escola Estadual Dom Constantino Luers, de Campo Alegre - Alagoas , me procuraram para conceder entrevista sobre o livro Viu o home?   Me perguntaram o porquê do título. Expliquei-lhe que é muito comum usar a pergunta “viu o home?” para se referir ao executivo municipal. E que esta identificação não se trata somente de epíteto, mas de alguém capaz de solucionar problemas, os mais variados possíveis. Disse-lhes, ainda, que o livro é uma coletânea de textos publicados no jornal sergipano Tribuna da Praia, desde 2007. Que o objetivo dele é tratar da política de baixo, isto é, o cotidiano eleitoral; especificamente sobre a mercantilização do voto e suas consequências. Após falar sobre o livro e seus aspectos políticos, falei-lhes sutilmente sobre o município de Porto Real do Colégio e pedi que eles navegassem no blog Urubumim .

Nenhum artista domina sua arte

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José Castello, escritor. Por José Casttelo . "Nenhum artista domina sua arte. Há a frase infernal de Clarice Lispecto, que não cessa de assombrar os escritores: 'Não sou eu que escrevo meus livros, são eles que me escrevem'. Um escritor pode dominar uma língua, pode dominar técnicas de narrativa, pode dominar conhecimento literário. Nada disso garante que ele seja um escritor. O escritor que espera dominar sua arte está condenado . A quê? A ser tudo, menos um escritor. Consola-se com um ideal inatingível, mas tudo o que escrever estará aquém desse ideal. Cria, na verdade, uma mordaça para si mesmo. Corre o risco de, um dia, desistir de escrever. De matar o escritor que carrega dentro de si". QUIROGA, Horácio. Decálogo do perfeito contista. Organizadores: Sérgio Faraco & Vera Moreira. Comentarios Aldyr Garcia Sclee et al. Porto Alegre, RS: L&PM, 2009. p. 30.