Postagens

Em breve nova tiragem do livro Viu o home?

Imagem
Este livro, escrito por Ronaldo Pereira, ocupa-se da pequena corrupção , especificamente aquela que está entrelaçada ao contexto eleitoral, seja em campanhas ou em mandatos, tendo na expressão “viu o home?” a sua maior força. Ele trata com clareza da política prática dos municípios em contextos que se completam nas mais variadas situações. O autor define essa prática de comércio eleitoral de base , caracterizado pela troca do voto por bens tangíveis (espécie de escambo), intangíveis (favores) e pela compra de voto (quando o eleitor prefere em espécie). A proposta do livro não é somente expor as mazelas eleitorais dos municípios, mas através delas propor reflexões, fazer os leitores entenderem que é necessário mudar. Que a mudança tem que vir da base e a base são os municípios, matrizes de todos os candidatos.  E o que é que precisa mudar? As pessoas. Estas precisam mudar a forma de escolher. Enquanto isso não acontece, não haverá mudanças significantes em nossa Rep

O escritor independente e o sucesso

Imagem
Neste vídeo,  Henry Bugalho  fala da importância de se conhecer o mercado editorial, sua frustração em ver seus originais rejeitados por grandes editoras. Baseado em sua experiência, ele recomenda que a gente deve aprender mais e mais sobre o funcionamento das editoras e não desistir. 

A crítica literária no Brasil hoje

Imagem
O conferencista Paulo Franchetti expõe de forma sucinta a importância da crítica e dos críticos, o destino da Literatura e a pouco visibilidade que tão dando pra ela. Assista e confira.

A bola

Imagem
A bola rola fora do coração. A bola boia no espaço. É levada pelo vento e se enrola. Eu olho quando elas sobem vestidas de claridade. As bolhas. E se transfiguram em moscas volantes. Bola. Bolha. Mosca. Acima da minha venta. E fui outro. E fiquei cheio. E fui saco, mas não dos outros. 

Violência doméstica

Imagem
  A violência doméstica é o que mais faz as crianças procurarem a rua. Tive muitos amigos que viveram essa situação. Elas apanham e querem ficar longe de casa. Começaram a alternar a escola com a rua. Depois abandonam a escola e ficam só na rua. São pressas fáceis, ainda mais porque a ausência da figura paterna é muito grande. JÚNIOR, Otávio . O livreiro do Alemão. São Paulo: Guia dos Curiosos Comunicações, 2011. p. 31.

Existe literatura feminina?

Imagem
Ana Martins Marques concedeu entrevista ao  Suplemento Pernambuco . Em uma das indagações, ela opina sobre a literatura feminina. Confira! Vou te encaminhar uma pergunta que me fizeram em uma recente mesa com outros escritores (todos homens): existe literatura feminina? E mais: existe literatura feminista? E além: a militância em uma causa é essencial à literatura? Pessoalmente sempre me incomodou que a recepção da literatura escrita por mulheres ficasse frequentemente atrelada à questão do “feminino”, que essa fosse quase sempre a questão de início, o que nunca acontece em relação à literatura escrita por homens. Nunca vi nenhum homem ter que responder se, afinal, existe ou não existe “literatura masculina”. O fato de um escritor ser homem não é considerado uma idiossincrasia, uma singularidade, e a literatura escrita por homens nunca ou quase nunca é lida como “literatura masculina” (ela é lida como “universal”, embora “masculino” e “masculinidade” sejam posições tão co

Travessia de abismos

Imagem
CONVITE O poeta Cleberton Santos e a Editora Via Litterarum convidam você para o lançamento-recital do livro “ Travessia de abismos ”. Participação especial do músico feirense Tito Pereira . Dia: 04 de setembro de 2015 Horário: 19:00 Local: Radiola Lanchonete Cultural (próxima ao Mercantil na Av. Maria Quitéria – Feira de Santana) (Entrada livre) SOBRE O LIVRO “TRAVESSIA DE ABISMOS” Livro: “Travessia de abismos” (poemas) Autor: Cleberton Santos Prefácio: María Pugliese (Argentina) Posfácio: José Geraldo Neres (São Paulo) Orelha: Ísis Moraes, Gabriel Gomes (Bahia) Ilustração da capa: Nanja Brasileiro (Feira de Santana) Fotografia: Emanuel Fonseca (Bahia) Editora: Via Litterarum (Ibicaraí-Bahia) Dedicado ao poeta Reynaldo Valinho Alvarez & Maria José de Sant’Anna Alvarez O novo livro do poeta Cleberton Santos apresenta 60 poemas de tonalidade filosófica que refletem sobre a travessia da existência humana e sua profund

Pessoa de estimação

Imagem
Lilu Tá vendo este carinha. Ele se chama Lilu. Dizem que ele é um poodle . Outros, não. Isso não importa. O que importa é que ele não gosta de me ver tanto tempo no ultra .  Ele salta em cima de mim. Eu olho para ele. Ele me olha. "Tá na hora da brincadeira e do passeio por um terço do quarteirão".  Ele não abre mão disso de jeito nenhum. O jeito é deixar o que estou fazendo, correr de um lado para outro em sua companhia. Em seguida, vem a calmaria. Lilu se esparrama no chão e dorme aos meus pés. 

Entrevistado pela Rádio Propriá FM - SE

Imagem
O escritor Ronaldo Pereira foi convidado pelo CCP (Centro Cultural de Propriá – SE) para conceder entrevista na Rádio Propriá FM em comemoração ao dia 25 de julho, dia do escritor. Na entrevista, conduzida por Amorim e a professora Helena, falou sobre as publicações dele, dando ênfase aos livros Laura (Prêmio Alina Paim) , A menina das queimadas   e Viu o Home? , seu título recente. Atento as indagações Ao lado de Amorim e a profª. Helena Estúdio da rádio

Céu de caibros

Imagem
O rádio toca. A s pessoas conversam distraidamente. Uma lagartixa tomou para si a parede e se confundiu com ela, hipnotiz ando um mosquito. Lá fora os carros passam com estupidez. É Domingo. A cozinheira está pondo o jantar. Todos se reúnem em torno d a mesa. Valores góticos e contemporâneos se colid e m, seguidos de ofensas. Do lado do pote uma formiga bebe água. O nariz do gato é róseo. E m meio à confusão, ele fica grilado em nós . Sem causa, el a s brigam, irritam-se. As formigas se cumprimentam. A aranha lança sua rede. Pescará o quê? Um mosquito, uma mosca perdida na noite. N ão sei. Sei que a rede posta entre um caibro e uma ripa pesca  os desencontros que saia m de cada língua. Um barulho freia os ânimos. O s olhos diminuíram de raiva. Todos foram à porta. Era uma carreata politica descendo pela avenida. Volta ram. F ica ram soltos na sala. Em seguida, cada qual saiu aos seus hábitos. Mônica foi para a cozinha. Papai foi assistir ao jornal. E u ligu