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O Rio de assoreamentos

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Muitos foram os textos publicados. Alguns técnicos outros não. Há, também, os textos inéditos, baços nos olhos e na língua do povo simples que vive do Velho Chico e dele depende.   Não serei mais um a escrever um texto contendo dados de uma instituição ou baseando-se em algum estudioso. Não há muita necessidade de conhecimento científico para compreender que o Chico, com a sua pouca água, estar se tornando um  miserável  nacional ; agravando mais ainda a vida dos ribeirinhos.   Este texto possui a melancolia, o pesar e a dor de todos os cidadãos ribeirinhos e aqueles que possuem consciência ambiental. No entanto, darei ênfase no trajeto  da cidade de São Brás até a divisa do estado de Alagoas com Sergipe por meio da ponte rodoferroviária. Nesse trecho, nota-se com bastante amargura que a Transposição sem revitalização é uma insanidade política e grosseira. Um feito megalomaníaco, típico de pessoas sem escrúpulo e que fazem de tudo para saciar os seus umbigos.   Todas às

Segunda edição do livro A menina das queimadas

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Era costume meu sentar ao lado de dona Zélia para ouvir as suas histórias. Na minha cabeça os fatos adquiriam vida. Acompanhava as suas aventuras, dramas, alegrias e tristezas. Num desses dias p ercebi a importância de las , pois, ultrapassavam seu valor pessoal. Então, resolvi escrever este livro. O livro A menina das queimadas está dividido em duas partes que se inter-relacionam. A primeira fornece tópicos da infância e estes expõem as dificuldades que essa encontrava para conciliar a vida de estudante com os afazeres do lar, as angústias cotidianas com o lazer. Já a segunda trata da sua convivência com a avó. Vivendo sossegada na companhia dela, a menina das queimadas continuou a estudar, tornou-se adolescente e paquerada por muitos. Você com certeza vai gostar de conhecer como se fazia o leilão de prendas (festa de debutante) ou como as rezadeiras faziam para espantar mal olhado. Por fim, as histórias aqui contidas falam de uma criança que tinha sonhos, problemas e u

O Cavaleiro de fogo

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Conheci José Inácio Vieira de Melo na  IV Flimar.  Trocamos algumas palavras e, devido a correria, não foi possível intensificarmos os diálogos.  Para saber mais sobre o autor, os eventos que tem participado e seus últimos lançamentos, acesse este blog:  Cavaleiro de fogo .  Contato:   jivmpoeta@gmail.com. Compartilho, também, estes vídeos:  Entrevista   Poesia

Por que ler contos

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Elias José O escritor Mário de Andrade dizia: conto é tudo o que você chamar de conto . Não esclareceu muita coisa, não acha? Vamos falara mais claro: conto é uma narrativa que pode ser contada oralmente ou por escrito. Pode-se dizer que o ser humano já surgiu contando contos. Tudo o que via, descobria ou pensava dava origem a uma história, que ele aumentava ou modificava usando sua imaginação. Antes do surgimento da escrita, os desenhos nas cavernas foram uma maneira de registrar essas histórias. Mas aqui vamos tratar do conto escrito. O conto é mais curto do que a novela e do que o romance. Tem um número reduzido de personagens e conta apenas uma história, que se passa num curto espaço de tempo e em poucos lugares. Essas personagens podem ser pessoas, bichos ou máquinas e elementos da natureza que adquirem vida. Os contos podem ser românticos, de aventura, de terror. Também há os contos psicológicos, que falam mais do interior das personagens, do que elas sentem. Os c

Adail e A menina das queimadas

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Ronaldo Pereira de Lima lançou seu “romance” (ou contos reunidos?) na II Bienal do Livro, em Itabaiana-Se. Não se trata de indecisão deste leitor, quanto ao gênero lido, mas de observação contida na última capa, que é interessante reproduzir: “O livro A Menina das Queimadas , a princípio, nos parece um livro de contos mas na verdade as histórias nele contidas se entrelaçam de tal forma que se torna um livro coeso (...)” Na primeira orelha temos, com uma foto e um texto, revelada a fonte de inspiração do autor... Trata-se de uma obra curta, contida entre as páginas 9 e 46. A presença de um glossário, entre as páginas 47 e 51, remete a peculiaridades linguísticas. Sem este auxílio, saberia o leitor o que é “Brincar de Natal”, “Cartilha do povo”, “Chocho”, “Caieira”, “Esborrotar”, “Galinha de melão”, “Labafero”, “Lagoa Salomé”, “Macacão”, “Pedra negra”, “Prendar”, “Queimada”, “Quebranto”, “Sabão Branco”, “Sabão da terra”, “Simbazol”, “Trancoso”, “Tabuleiro”, “Uma quarta”? A bel