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O Choro Do Velho Chico, o pai do sertão

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Por CLENO VIEIRA O Velho Chico Agora Chora Pois Sua Felicidade Foi Embora E Ninguém Sabe Quando Ela Voltará.  Da Serra Da Canastra  A Foz Do São Francisco Esse Rio Sai Pedindo Consolo E Oração. Fique Você Sabendo Que Nós Somos Os Culpados Desse Choro Calado Do Velho Chico Arrasado. Fico Até Imaginando O Que Será Do Sertão Sem Esse Grande Irmão Que Deu Sua Vida Ao Sertão. Hoje Ele Chega Lá No Ceará Mas É Lá Na Foz Que Eu Vejo Água Faltar. E Agora Esse Choro  Está Acabando  Porque Nós Abandonamos O Velho Chico Pai Do Sertão.

Tristesse

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Noite de lançamento do livro Propriaenses: Alegrias e Tristesse  de Ana Lucia Campos. O evento aconteceu no dia 02 de julho de 2019 na Pça. Fausto Cardoso na cidade de Propria/SE em torno do Coreto. Estiveram presentes a Academia Propriaense de Letras, os membros do Centro de Cultura de Propria, o presidente da Câmara, o secretário de educação daquela cidade e tantos outros.   A palavra Tristesse (Tristeza) me chamou a atenção quando pus os olhos no título e despertou a minha curiosidade e fui a procura para saber qual o significado dela e para minha surpresa, me deparei com estas informaçõ es que se encontram na Wikipédia :   Estudo Opus 10, nº. 3  em mi maior , apelidada de " Tristesse " ("Tristeza"), é um estudo para piano solo, composto por Frédéric Chopin  em 1832 . Foi primeiramente publicado em 1833  na França , [1]   Alemanha [2]  e Inglaterra [3]  como a terceira peça de seus Estudos Opus 10. A respeito deste vagaroso estudo canta

As redes sociais e o fazer político

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Texto publicado originalmente no blogue  O Eleitoral   em fevereiro de 2012, revisto e atualizado.  Parte da sociedade se mobiliza através das redes sociais para tentar combater a corrupção, angariando assinaturas de adesão a esses tipos de movimentos. Alegam que não encabeçam nenhuma sigla partidária, dão sugestões de projetos de Lei de iniciativa popular. Essas iniciativas são nobres, merecem apoio e respeito; mas uma reflexão mais apurada. A Constituição Federal, no parágrafo único do seu primeiro artigo, diz que “todo poder emana do povo (...)”. O poder, a que se refere o constituinte é o de eleger e ser eleito por meio de eleições diretas ou indiretas. Acontece que esse poder, outorgado ao povo, estar corrompido pelo comércio eleitoral  (ver livro Viu o home?). Sendo assim, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidentes não recebem o diploma de posse porque eles querem ou porque possua algum privilégio, alguma proposta de governo; mas porque

Coreto - Audiência Pública

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Arlen Silva Brito e Ron Perlim Entrega de uma cópia do meu pronunciamento no fórum estadual solicitada por Arlen Silva Brito, promotor de justiça da Comarca de Porto Real do Colégio, Alagoas que proferi no dia 09 de julho de 2019 no Centro Administrativo em decorrência do fatídico dia 04 do mesmo mês e ano onde parte do Coreto que se encontra na praça Rosita de Góes Monteiro foi demolida.  Eis a íntegra do meu pronunciamento: Audiência Pública Porto Real do Colégio, 09 de julho de 2019. Centro Administrativo (Antigo Grande Hotel) Boa tarde! Início a minha fala dizendo que não sou oposição, nem situação. Me apresento como escritor, membro do Ceculc (Centro de Cultura Colegiense) e pesquisador da História de Porto Real do Colégio, assim como Adriano, que é professor de História e também pesquisador. Desde que surgiu o burburinho de que o coreto seria removido da Pça. Rosita de Góes Monteiro, a indignação se apoderou de parte da sociedade colegi

O demônio da ignorância e da inveja

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Hoje é 25 de fevereiro de 2003. A minha noite não foi uma das melhores e eu cheguei à empresa cheio de olheiras. Assim que pus os pés na sala e antes de sentar-me, minhas orelhas captaram palavras desprezíveis e ínfimas. Não era para menos, pois, elas vieram de um tolo, desses que se sente gente. Observei firmemente a face daquela criatura portando algumas cicatrizes na face e não me intimidei. A maldade brilhava em seus olhos e aquele filhote da intolerância falava e falava. Nem os seus o suportavam, mas o queria por perto para a coisa suja. Enquanto ele falava, eu conhecia a inveja de perto, viva, esquelética, movendo-se de um lado para o outro. Naquele momento, pensei: “a inveja é o sentimento mais mesquinho que eu conheci. Despreza o próximo porque sente-se desprezada. Filha da maldade, parente da fofoca e amante da irracionalidade; a inveja corrompe, ofende e cria rixa entre os seres”.   Fiquei estarrecido ao vê-la me rondar. Confesso que contive o nervoso sem que al

O 5º Evangelho e o Memorial do São Francisco

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No dia 1º de junho de 2019, no auditório da Câmara Municipal de Propriá, SE, a Academia Propriaense de Letras, Ciências, Artes e Desportos inaugurou o Memorial do São Francisco, com o olhar voltado especificamente para o Baixo São Francisco. Na ocasião, encontrei-me com Erasmo Lopes, membro daquela academia, do Centro de Cultura de Propriá e Coordenador Local daquele Memorial. Ele me entregou uma cópia do livro O 5º Evangelho para uma leitura crítica.  Ron Perlim e Erasmo Lopes Após a solenidade de abertura do Memorial, fomos para o espaço de funcionamento. O espaço está dividido em duas salas: a primeira contém a produção literária sobre a Região do Baixo São Francisco e o Rio São Francisco e a segunda, climatizada, há peças que são típicas dessa região. Apesar de pequeno, o espaço é agradável. Apesar de pequeno, os professores podem tirar grande proveito da cultura local.

Livro Laura na Amazon

Academia

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Certa vez G. R. explicou ao filho Tatá (Ricardo Ramos) o porquê da sua ausência dos “quadros” da Academia Brasileira de Letras, alegando 3 motivos: 1º - Teria que  mendigar votos; 2º - Não sou de beijar mão e 3º - O fardão, sendo este, talvez, o  pior dos motivos. O fardão me lembra fantasia de guerreiro ou mateu; depois, ao vestir o fardão, eu me sentiria um século mais velho” (então riu demoradamente). KUMMER, Dídimo Otto. Pequeno Dicionário Graciliãnico: vol. 5 , Catavento, Maceió, 2001.

Escola Santa Terezinha adota livro do escritor Ron Perlim

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Dia 30 de abril de 2019, o escritor Ron Perlim esteve na escola Santa Terezinha que, mais uma vez, adotou um de seus livros. O livro adotado foi Porto Real do Colégio: História e Geografia. Neste dia o autor deu uma palestra com os alunos daquela instituição mostrando-lhes a importância dos livros e das novas tecnologias para a vida. Em seguida, bateu papo com eles sobre diversos assuntos relacionados ao livro adotado e outros de sua autoria, como Laura , A menina das queimadas e O povo das águas . Muitas perguntas inteligentes foram feitas. Respondidas todas as indagações, o evento foi encerrado com uma sessão de autógrafo. Livros do autor Palestra sobre a importância da leitura e dos livros. Arthur indaga o autor. Corpo docente Encerramento Encerramento

Machado de Assis ao leitor

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Machado de Assis AO LEITOR Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem   leitores, coisa é que admira e consterna. O que não admira, nem   provavelmente consternará é se este outro livro não tiver os cem   leitores de Stendhal, nem cinqüenta, nem vinte e, quando muito,   dez. Dez? Talvez cinco. Trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na qual eu, Brás Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne, ou de um   Xavier de Maistre, não sei se lhe meti algumas rabugens de   pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevi-a com a pena da   galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá   sair desse conúbio. Acresce que a gente grave achará no livro umas   aparências de puro romance, ao passo que a gente frívola não achará   nele o seu romance usual; ei-lo aí fica privado da estima dos graves e   do amor dos frívolos, que são as duas colunas máximas da opinião.   Mas eu ainda espero angariar as   simpatias da opinião, e o primeiro   rem