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Feira Cultural em Porto Real do Colégio

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Anita O escritor Ron Perlim esteve na I Feira de Cultura da Escola Municipal Centro Educacional Professor Ernani de Figueiredo Magalhães, em Porto Colégio do Colégio realizada nos dias 02 e 03 de outubro de 2018 . O evento foi organizado pela direção, coordenação, orientadores, professores e alunos, em parceria com a secretaria de Educação e Prefeitura Municipal. O autor visitou todas as salas expositoras. A que mais chamou a atenção dele foi a sala que continha as obras dos artistas colegienses, onde ele se incluía. Havia obras de Rôndone Ferreira, Orlando Santos, Múcio Niemayer, Antônio Januário, Antônio Jorge Maia e Flauberto Soares. A disposição das obras chamava a atenção de quem logo entrava na sala. Para homenageá-lo, expuseram seus livros numa mesa e transcreveram o poema A menina que passa . A aluna Anita  era quem falava da biografia de Ron. Na parte lateral esquerda da sala fizeram um painel grande com a frase que Ron Perlim mais gosta: “Se eu não sonhar os

Correios FM - Entrevista

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Ron Perlim e Edy Almeida No dia 22 de setembro de 2017 o escritor Ron Perlim esteve no estúdio da Correio FM em Porto Real do Colégio - AL. Naquela ocasião foi entrevistado por Edy Almeida sobre os livros  O povo das águas  e Foi só um olhar. Na entrevista discorreu sobre a importância da revitalização do Rio São Francisco e a desgraça do assoreamento que pouco a pouco mata nosso Velho Chico. A revitalização e o assoreamento é tema do livro O povo das águas, onde os mitos e as lendas deliberam num conselho a solução para esses problemas. Em seguida, o autor discorreu sobre o livro Foi só o olhar, cujo tema é a violência e as suas muitas maneiras de se manifestar, maneiras estas que nem sempre estão tipificadas no Código Penal. O bate-papo foi agradável e proveitoso.

Cinderela das cinzas

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Como naquela época não havia eletricidade, a menina vivia no fogão à lenha e na lareira, dia e noite, limpando as cinzas deixadas pelo fogo. É por isso que foi apelidada de Cinderela, nome que remete a cinzas. Outro apelido era Gata Borralheira, porque ela parecia uma gata, se metendo nos cantos da casa, fazendo limpeza, borrada de cinzas.  CANTON, Katia. Era uma vez Perrault . 1ª ed. São Paulo: DCL, 2005. p . 63.  

Jurado no Colégio NSG e Blogueiro da Aplacc

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28.08.2018 - O escritor Ron Perlim se tornar blogueiro da Aplacc (Academia Penedense de Letras, Artes, Cultura e Ciências). Em seu blogue, foram publicadas duas crônicas e dois artigos de opinião. Eis os links: 1. Sistema de Cumplicidade ; 2. Os especialistas em suicídio ; 3. Ele não tava nem aí ; 4. Geração do grito . 31.08.2018 - A convite do Colégio Nossa Senhora das Graças, na cidade de Propriá/SE, o escritor participa como jurado do II Concurso Literário com o seguinte tema: Tricentenário da Paróquia de Santo Antônio em Propriá - trezentos anos de fé, História e Religiosidade. O Evento ocorreu no auditório daquela instituição. Jurado - banca 04 Certificado de participação

Geraçao do grito

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Crianças e adolescentes correm, gritam, gritam e gritam em frente da casa por pirraça. Na maior algazarra, xingamentos e confusão entre eles; nos impedem de ler, conversar e ouvir música. Volta e meia comentava dentro de casa: — Que meninos chatos! Como gritam! Acho que é de propósito que eles fazem isso. — Parece que sim, respondeu minha mulher do computador. Cansado de pedir para que eles brincassem sem fazer tanto barulho, fui surpreendido várias vezes com boladas na porta e na garagem. Irritado, dei-lhes umas broncas, fazendo-os se dispersarem. Mas eles voltavam no outro dia com ímpeto, fazendo a minha vizinha da frente assistir à novela preferida no quarto. Eu não iria me por de joelhos para eles. Incomodado, não organizaria a minha mudança. Então, dei-lhes novamente broncas e mais broncas até que um deles arguiu, dizendo: — A rua é pública. Eu repliquei: — É pública, mas vocês não têm o direito de usar o espaço público para incomodar. Ouvi vaias

Jurupari ou Tupã?

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Jurupari , o senhor do culto mais vasto, comum a todas as tribos, filho e embaixador do Sol, nascido de mulher sem contato masculino, reformador, de rito exigente e de precauções misteriosas, foi depressa identificado como sendo o Diabo. Cinquenta anos de catequese espalharam para Jurupari o renome satânico.   Além das crianças ensinadas das escolas, os catecúmenos, os índios de serviço, a população europeia, acordes em ver no velho deus indiano uma grandeza infernal, a multidão dos mestiços, mamelucos, curibocas, massa plástica, sugestionável e de imaginação ampla, divulgou o novo papel de Jurupari. No século XVII já o Filho do Sol, o Dona dos Instrumentos, o Senhor dos Segredos, evocado ao som dos maracás simbólicos, era, da cabeça aos pés e definitivamente, o Diabo, o Cão, o Belzebu, o Satanás, o Demônio. Achado o inimigo, faltava o aliado. Ao mesmo tempo que o combate se dava aos seguidores de Jurupari surgia um trabalho intenso e admirável para assimilação de um deus amera

Como escreve Ron Perlim

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Entrevista concedida para o site Como Eu Escrevo. 1 de agosto de 2018 by José Nunes Ron Perlim é escritor, especializado em Educação Matemática, colaborador da Revista Obvious .   Como você começa o seu dia? Você tem uma rotina matinal? Eu me acordo às seis. Tomo suco de um limão com água morna. Depois, vou ler. Feita a leitura, tomo café e em seguida vou trabalhar. Em que hora do dia você sente que trabalha melhor? Você tem algum ritual de preparação para a escrita? Não precisarei qual é a melhor hora para mim. A escrita em mim pode vir a qualquer hora. É espontânea. Se necessário, paro o que estou fazendo para anotar o que me vem à cabeça. Você escreve um pouco todos os dias ou em períodos concentrados? Você tem uma meta de escrita diária? Quando jovem na escrita, eu escrevia todos os dias. Isso acumulou muita matéria bruta. Então, eu tenho muita matéria bruta para ser trabalhada. Quase todos os dias eu reviso esse material, mas isso não me impede de escreve

Projeto O povo das águas

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A professora Rose Nunes trabalha na Escola Joaquim Gonçalves de Sá, numa comunidade quilombola no povoado Caraíbas, em Canhoba, Sergipe. Durante dois meses, o livro O povo das águas foi incluído no projeto de leitura daquela instituição. A cada semana era lido um capítulo do livro. Após a leitura, havia a produção de textos ou algo concreto. Os alunos ficaram encantados e desse encantamento surgiu o projeto O povo das águas e a vontade de conhecerem a Pedra do Meio , como já foi publicado neste blogue. Os detalhes desse projeto podem ser ouvido neste vídeo da professora Rose e algumas fotos.

As acácias me traíram

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Acácia Rosa Tem dias que a gente precisa de ar fresco e um lugar bacana para ir. Foi num desses que eu larguei tudo e fui à Praça Assis, por ser ampla e ter muitas acácias. Eu adoro as acácias! O perfume delas me trouxe alguém das profundezas. Alguém que eu achava que havia esquecido. Aída pululava os meus pensamentos e eu não queria viver aquele drama que se arrastou em mim por algum tempo. Seria eu uma cobaia nas mãos de Cupido? Não sei dizer. Sei que o perfume das acácias me traiu, trazendo-me lembranças que não queria. Ali, na praça, atordoado, não me livrei de mim. Me debatia, buscava freneticamente algo que me socorresse daquelas lembranças que causavam calafrios.   Eu não queria reviver tudo de novo. Tudo isso foi um engodo da alma porque o olfato me fez pensar o tempo todo em Aída contra a minha vontade. Alojou-se, tomou posse. Nem mesmo as garotas com quem saí, delicadas e suaves, foram suficientes para impedir a fúria com que as lembranças me viam. Cansado da

A maior tragédia do homem moderno

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Paulo Freire Uma das grandes, se não a maior, tragédia do homem moderno, está em que é hoje dominado pela força dos mitos e comandado pela publicidade organizada, ideológica ou não, e por isso vem renunciando cada vez, sem o saber, à sua capacidade de decidir. Vem sendo expulso da órbita das decisões. As tarefas de seu tempo não são captadas pelo homem simples, mas a ele apresentadas por uma “elite” que as interpreta e lhas entrega em forma de receita, de prescrição a ser seguida. E, quando julga que se salva seguindo as prescrições, afoga-se no anonimato nivelador da massificação, sem esperança e sem fé, domesticado e acomodado: já não é sujeito. Rebaixa-se a puro objeto. FREIRE, Paulo . Educação como prática da liberdade , pág. 51. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2000.

Alunos conhecem a Pedra do Meio

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Pedra do Meio no fundo Os alunos da Escola Municipal  Joaquim  Gonçalves de  Sá, localizada no povoado Caraíbas na cidade de Canhoba, Sergipe, leram o livro  O povo das águas . Encantados com a história, eles queriam conhecer a Pedra do Meio, onde era presidido o Conselho do povo do rio. Para isso, eles foram à cidade de Porto Real do Colégio acompanhado da professora Rose Nunes e da diretora escolar Anacler e lá, estiveram com o escritor  Ron Perlim  que os conduziu pela Pça. Rosita de Góes Monteiro até chegarem no Porto da Delegacia para avistarem a Pedra. Desceram até às margens do rio e contemplaram o estado melancólico em que se encontra o nosso amado Chico. O momento foi oportuno para falar mais sobre as personagens do livro e mostrar-lhes a importância da preservação do meio ambiente.  Um dos alunos disse: "Queria ver o Nego d'Água e a Alma Penada". O escritor Ron Perlim respondeu: "Se você tivesse trazido o livro, você e seus coleguinhas viriam o Ne

As bacantes

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Dionísio ou Baco Na região da Mesopotâmia, tivemos as Sáceas, festas inspiradas nas licenciosidades sexuais e na inversão de papéis entre servos e senhores. Na Grécia, foi oficializado, no século VII a.C., o culto a  Dionísio . Deus da transformação e da metamorfose, Dionísio era comemorado no início da primavera, quando sua imagem chegava a Atenas transportada por embarcações com rodas, com mulheres e homens nus em seu interior. Em terra, a procissão era acompanhada por um cortejo de ninfas e saudada em êxtase pela multidão de mascarados. A festa acabava no templo sagrado de Lenaion, onde se consumava a união de Dionísio com os fiéis, gerando abundância e fertilidade. Em 379 a. C., foram as bacanais romanas que marcaram época, data em que o culto a Dionísio chegava a Roma com o nome de Baco.  As bacantes , aos gritos de  [1] Evoi! Evoi!, por ocasião das orgias em homenagem a Evan, alcunha de Baco, cometeram tantos excessos que as Bacanais foram proibidas em 186 a. C. pelo Sena

Duvide. Critique. Determine.

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Todo ser humano (...) deveria aprender a fazer higiene mental tal como faz a higiene bucal. Como? Todos os dias, em silêncio mental, deveria aplicar a técnica DCD (Duvidar, Criticar e Determinar). Deveria duvidar de tudo que o controla, pois aquilo em que crê a controla. Duvidar do controle do medo, da autopunição, do sentimento de incapacidade, de não dar conta de tanta responsabilidade, de que seus filhos não desenvolverão uma personalidade saudável. Deveria ainda, criticar sua baixa autoestima, sua fragilidade, seus pensamentos asfixiantes, o conformismo e as falsas crenças. Deveria também, para completar a técnica DCD, decidir a cada momento ser livre, seguro, leve, relaxado, gestor de sua mente. A técnica DCD pode ser feita espontaneamente todos os dias, por três ou quatro minutos a cada vez. O ideal é que seja realizada antes de sair de casa e logo ao deitar na cama. Iniciar e finalizar o dia com higiene mental relaxa, acalma, debela nossos predadores mentais, re

Tem que ter uma ruptura

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Ele estava em minha frente, sentado, e com um livro a sua esquerda. Como a mente não aprecia a solidão, foi logo conversando uma coisa ali, outra acolá. Nisso, tocou em política. Política é um assunto que ultimamente muita gente não tá sabendo conversar, outras estão enojadas e mais outras preferem não opinar. Iniciou a sua fala pregando a ruptura, ou seja, regime militar. Para ele seria o ideal para a ocasião; mas sem convicção formada. Era mais um dizendo as coisas pela força da revolta. Quando ele repousou a língua, eu tomei a palavra e lhe disse: Não acho que a ruptura seja uma boa ideia. Ele me interrompeu. A sua língua repousou novamente. Ai eu continuei: Quero dizer a você porque discordo, não relatando fatos históricos ; mas o que vivi quando criança. Quando eu e os amigos brinc á va mos na rua, tinha um delegado que, quando apontava na esquina, a gente já sabia: tinha que pega r a bola e corr er . Sabe por quê? Porque e ra costum e dele cortar ao meio as nossa

Partido sem sigla

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O meu partido é aquele que combate a fome e a miséria. Que olha para os abandonados e excluídos. Que tem o olhar atento para as minorias, os injustiçados. O meu partido não tem nome, nem sigla porque ele percebe o outro, não defende heróis, nem privilégios. O meu partido não aceita que uma classe subjugue a outra para pisotear. Para mim o que importa é o outro, enxergá-lo, vê-lo não como inimigo; mas como alguém que está perto de mim, como se fosse o meu próximo. E se algum tolo ler isso e me taxar de marxista, comunista, socialista, esquerdopata; que assim seja.

Fonte original de saber

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"Cada ser humano é um eixo de interações de ensinar-aprender. Assim, qualquer que seja, cada pessoa é em si mesma uma fonte original de saber e de sensibilidade. Em cada momento de nossas vidas estamos sempre ensinando algo a quem nos ensina e estamos aprendendo alguma coisa junto a quem ensinamos algo. Ao interagir com ela própria, com a vida e o mundo e, mais ainda, com círculos de outros atores culturais de seus círculos de vida, cada pessoa aprende e reaprende. E, assim, cada mulher ou homem é um sujeito social de um modo ou de outro culturalmente socializado e é, portanto, uma experiência de sua própria cultura . SILVA, René Marc da Costa. Cultura Popular e Educação: Salto para o Futuro . Tv Escola. SEED. MEC. Brasília, 2008. p. 33

Bença

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A gente vinha de Aracaju. Eu estava cansado, mas o jeito agradável de minha mulher me mantinha atento ao ir e vir da rodovia. Nos aproximamos de uma cidade, cujo nome não me recordo. A primeira coisa que avistamos após a lombada foi um aglomerado de barracas disformes. A frente delas os afrodescendentes vendiam milho cozido e assado.  Minha mulher me olhou e disse:  — Me deu uma vontade de comer milho! Eu estacionei o carro e logo fomos atendidos por uma senhora simpática que nos chamou de “bença”. Essa era a maneira de ela se aproximar dos clientes. Eu era uma bença e todos os que compravam a ela eram também . Enquanto eu pensava nisso, minha mulher gracejava com a vendedora. Esta, graciosa que era, estava de olho na freguesia e, para não perder tempo foi direta: — Bença, faço três espigas por cinco reais. Minha mulher não fez objeção. Aceitou a proposta dela. Quando estávamos prestes para irmos embora, ela fez uma pausa e disse: — Minha ben ça, volt

O que é um bom livro?

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Mário Sérgio Cortella Mas, o que é um bom livro? A subjetividade da resposta é evidente. No entanto, é possível estabelecer um critério: um bom livro é aquele que te emociona, isto é, aquele que produz em ti sentimentos vitais, que gera perturbações, que comove, abala ou impressiona. Em outras palavras, um bom livro é aquele que, de alguma maneira, te afeta e impede que passa adiante incólume. A emoção do bom livro é tão imensa que se torna, lamentavelmente, irrepetível. Álvaro Lins, crítico literário pernambucano (...) fez uma reflexão no Notas de um diário de crítica que expressa uma parte dessa contraditória agonia: "Ah, a tristeza de saber, no fim da leitura de certos livros, que nunca mais os leremos pela primeira vez, que não se repetirá jamais a sensação da primeira leitura, que não teremos renovada a felicidade de ignorá-los num dia e conhecê-los no dia seguinte". CORTELLA, Mário Sérgio . Não nascemos prontos!: provocações filosóficas . Petrópolis, RJ

Ron Perlim participa de reunião sobre a Bienal do Livro do BSF

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O escritor Ron Perlim esteve no Sebrae no dia 07 de fevereiro de 2018, em Aracaju/SE, acompanhado de sua esposa e de membros da Academia Proprianse de Letras (Amorim, Geraldo, Ana Campos e Jane Nascimento) para tratar da Bienal do Livro do Baixo São Francisco, que será sediada na cidade de Propriá. A reunião foi bastante proveitosa, ficando ele em nome do Centro Cultural de Propriá/SE, responsável pelo rascunho do projeto para Virgínia e Júlia, representantes do Sebrae.

A origem da expressão OK!

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Andre Jackson A expressão “ O.K ” anda de boca em boca, significando que se compreende, resolveu, aprovou ou combinou alguma coisa. Entretanto, quantos conhecerão a origem da palavra “O.K”? Eis a origem: Andrew Jackson , aos treze anos, entrou para o exército americano e tomou parte em batalhas célebres das forças dos “Insurretos”. Tornou-se jurista, oficial superior, diplomata e político, chegando a ser da república norte-americana. Apesar disso, a sua ortografia deixava muito a desejar. Sem que ele esforçasse para corrigi-la. Conta-se que durante uma campanha , um ajudante de campo levou-lhe uma mensagem que de via ser por ele aprovada com as iniciais “ A, C” que correspondiam à fórmula clássica abreviada de “All Correct” isto é, “muito bem”, “está correto”. Jackson que devia traçar apenas duas letras “A, C”, aproveitou a oportunidade para perpetrar dois erros ortográficos. Com efeito “All Corect” pronunciou-se “Ol Korrect” e o