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Duvide. Critique. Determine.

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Todo ser humano (...) deveria aprender a fazer higiene mental tal como faz a higiene bucal. Como? Todos os dias, em silêncio mental, deveria aplicar a técnica DCD (Duvidar, Criticar e Determinar). Deveria duvidar de tudo que o controla, pois aquilo em que crê a controla. Duvidar do controle do medo, da autopunição, do sentimento de incapacidade, de não dar conta de tanta responsabilidade, de que seus filhos não desenvolverão uma personalidade saudável. Deveria ainda, criticar sua baixa autoestima, sua fragilidade, seus pensamentos asfixiantes, o conformismo e as falsas crenças. Deveria também, para completar a técnica DCD, decidir a cada momento ser livre, seguro, leve, relaxado, gestor de sua mente. A técnica DCD pode ser feita espontaneamente todos os dias, por três ou quatro minutos a cada vez. O ideal é que seja realizada antes de sair de casa e logo ao deitar na cama. Iniciar e finalizar o dia com higiene mental relaxa, acalma, debela nossos predadores mentais, re

Tem que ter uma ruptura

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Ele estava em minha frente, sentado, e com um livro a sua esquerda. Como a mente não aprecia a solidão, foi logo conversando uma coisa ali, outra acolá. Nisso, tocou em política. Política é um assunto que ultimamente muita gente não tá sabendo conversar, outras estão enojadas e mais outras preferem não opinar. Iniciou a sua fala pregando a ruptura, ou seja, regime militar. Para ele seria o ideal para a ocasião; mas sem convicção formada. Era mais um dizendo as coisas pela força da revolta. Quando ele repousou a língua, eu tomei a palavra e lhe disse: Não acho que a ruptura seja uma boa ideia. Ele me interrompeu. A sua língua repousou novamente. Ai eu continuei: Quero dizer a você porque discordo, não relatando fatos históricos ; mas o que vivi quando criança. Quando eu e os amigos brinc á va mos na rua, tinha um delegado que, quando apontava na esquina, a gente já sabia: tinha que pega r a bola e corr er . Sabe por quê? Porque e ra costum e dele cortar ao meio as nossa

Partido sem sigla

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O meu partido é aquele que combate a fome e a miséria. Que olha para os abandonados e excluídos. Que tem o olhar atento para as minorias, os injustiçados. O meu partido não tem nome, nem sigla porque ele percebe o outro, não defende heróis, nem privilégios. O meu partido não aceita que uma classe subjugue a outra para pisotear. Para mim o que importa é o outro, enxergá-lo, vê-lo não como inimigo; mas como alguém que está perto de mim, como se fosse o meu próximo. E se algum tolo ler isso e me taxar de marxista, comunista, socialista, esquerdopata; que assim seja.

Fonte original de saber

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"Cada ser humano é um eixo de interações de ensinar-aprender. Assim, qualquer que seja, cada pessoa é em si mesma uma fonte original de saber e de sensibilidade. Em cada momento de nossas vidas estamos sempre ensinando algo a quem nos ensina e estamos aprendendo alguma coisa junto a quem ensinamos algo. Ao interagir com ela própria, com a vida e o mundo e, mais ainda, com círculos de outros atores culturais de seus círculos de vida, cada pessoa aprende e reaprende. E, assim, cada mulher ou homem é um sujeito social de um modo ou de outro culturalmente socializado e é, portanto, uma experiência de sua própria cultura . SILVA, René Marc da Costa. Cultura Popular e Educação: Salto para o Futuro . Tv Escola. SEED. MEC. Brasília, 2008. p. 33