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Relançamento do livro O povo das águas em Propriá/SE

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Aconteceu no dia 16/12/2017 o relançamento do livro O povo das águas na cidade de Propriá - Sergipe. Na ocasião, o presidente do CCP (Centro Cultural de Propriá) fez algumas considerações sobre a importância do evento no Baixo São Francisco. O escritor Ron Perlim falou da importância do livro, contextualizando-o a realidade penosa do Rio São Francisco. Para isso, ele utilizou os mitos e as lendas para representar a voz do povo ribeirinho que sofre quando presencia todos os dias o assoreamento se espalhar pelo corpo do rio. Repórter Oliveira Neto Entrevista para o Programa Mais - Rádio Jornal 540 AM Ron Perlim fala para o público

Livro O povo das águas

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V á ao site da Editora Penalux . Baixe o primeiro capítulo do livro O povo das águas (amostra grátis) e conheça o mundo fantástico dos mitos e lendas do São Francisco. Saiba como eles se mobilizaram em defesa do Velho Chico. Você adentrará numa história nunca contada!

O lugar da ética nos escritores

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 O significado primeiro da palavra étca ( ethos) é caráter. Caráter, quem vem do latim, era o nome dado ao ferro de marcar e era, por extensão, marca, figura ou signo que se imprime ou esculpe em uma coisa, e também sinal, estilo, forma particular de qualquer sistema de escritura. Ensinar, por sua vez, vem de insignare , que significa deixar o signo, deixar a marca em alguém. Ética e educação trabalham no sentido de deixar uma marca, delinear um modo de comportamento. Diante disso, a arte procura capturar algo do que é, essa região na qual o comportamento e o caráter, assim como o justo, o adequado e o correto, se recolhem em prol da intensidade. Qual é, então, o lugar da ética nos escritores? E nos escritores de livros para crianças? Qual é, em todo caso, a relação entre ética e literatura? Falta ética, quando essa palavra vazia é impressa, editada, gera vendas e direitos de autor, engana ou tenta enganar leitores incau

Centro Cultural de Propriá - Sergipe

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Na noite de ontem, Ron Perlim se torna membro do Centro Cultural de Propriá/SE, numa sessão extraordinário. Na ocasião, ele falou sobre o livro O povo das águas que em breve será relançado naquela cidade.

VI Encontro de Escritores Sergipano

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O VI Encontro de Escritores Sergipano aconteceu hoje, dia 18 de novembro de 2017, e eu tive por lá. O evento ocorreu na Aese (Associação dos Engenheiros Agrônimos de Sergipe)

Eles eram muito cavalos

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Luiz Ruffato No seu primeiro romance “Eles Eram Muito Cavalos”, você de alguma forma tentou trazer para o público, uma São Paulo que muitos não querem ver ou sua intenção quando escrevia a obra era outra? São Paulo é o sexto maior aglomerado urbano do planeta, com cerca de 20 milhões de habitantes. Uma metrópole onde a segunda maior frota de helicópteros particulares do mundo sobrevoa ônibus, trens e metrôs que desovam trabalhadores em estações superlotadas; traficantes ricos instalados em suas mansões leem nos jornais notícias sobre traficantes pobres perseguidos pela polícia corrupta e violenta; políticos roubam a nível municipal, estadual e federal; as vitrines dos restaurantes chiques refletem os esfomeados, os esfarrapados; rios apodrecem em esgoto, lama, veneno; favelas enlaçam prédios futuristas ; universidades de excelência alimentam a próxima elite política e econômica, enquanto na periferia, escolas com professores mal remunerados, mal formados e mal protegidos geram

O povo das águas na 8ª Bienal do Livro de Alagoas

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Dia 30 de setembro de 2017 relancei o livro O povo das águas no estande da Secult/Biblioteca Graciliano Ramos a partir das 8:00 horas. Após o lançamento, andando entre as livrarias, me encontrei com a escritora gaúcha Angélica Rizzi, trocamos ideias, experiências... Angélica Rizzi e Ron Perlim

Bate-papo com os alunos do Santa Bulhões

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Escola Santa Bulhões A convite do corpo docente da Escola Estadual D. Santa Bulhões, estive naquela instituição falando sobre o livro e a leitura no dia 26 de setembro de 2017. Assim que pus os pés na escola, me encontrei com Múrcio Niemayer e conversamos sobre o livro O povo das águas e Foi só um olhar . Passado o nosso diálogo, fui conduzido pela professora Detinha para o pátio, onde os alunos estavam a minha espera. Dei início ao bate-papo discorrendo sobre a importância da leitura em nossas vidas. Para isso, lhes contei como a minha prática de leitura facilitou a minha vida na faculdade. Expus como a leitura de ficção nos humaniza, nos tornam pessoas melhores e capazes de nos situar no mercado de trabalho. E não parei por aí: lhes disse que ela amplia a compreensão das coisas, já que o mundo é construído sobre o conhecimento. Encerrei o bate-papo estimulando-os a terem afeição pelos livros, lhes contando esta história: Quando tinha entre nove e dez anos, meu pai coloco

Lançamento do livro O povo das águas

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No dia 23 de setembro de 2017, no Salão Paroquial em P. R. do Colégio, o escritor Ron Perlim lançou mais um título que se chama O povo das águas  pela Editora Penalux. O livro trata do problema do assoreamento do Rio São Francisco e da revitalização sempre negligenciada pelas autoridades, como consta na sinopse: Quando Cíbar mergulha nas águas do rio São Francisco, é surpreendido por uma voz e toma um susto daqueles por estar diante da Mãe d’água que lhe pedia para ser colocutor entre os humanos e o povo que vive no rio. Assustado, ele não se dispôs a ajudar, indo às pressas para casa. Passou o resto dia pensado nela e no que havia dito. Então, resolveu ir para a reunião do conselho realizada na pedra do meio. Lá, ele ouve atentamente as alegações e a desconfiança de alguns dos líderes de cada nação ali presente, concordando em ser o porta-voz e seguir as orientações do conselho das águas. Enquanto porta-voz, Cíbar tem dificuldades para conscientizar políticos da importância e nec

A escrita exige uma entrega sem fissuras

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Paul Auster “Às vezes me pergunto por que passei a vida trancado em um quarto escrevendo quando do lado de fora o mundo está cheio de possibilidades. A escrita exige uma entrega sem fissuras, abrir-se a todas as formas possíveis de dor, de alegria, a todas as emoções que é possível sentir. Fazer isso bem requer coragem moral. Nenhuma outra profissão exige que a pessoa entregue o ser, a alma, o coração e a cabeça sem saber se haverá uma recompensa no final”. AUSTER, Paul. Não sei se tenho forças para escrever outro romance . https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/29/cultura/1504021967_363735.html. Acesso em 05/09/2017.

O relógio

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O relógio, suspenso na parede, era fiel nas suas longas e largas horasão. De ponteiros abertos, me fazia lembrar os cristãos quando oram ou rezam. Sem saber, media as minhas lembranças que iam surgindo do esquecimento. Pudesse está na parede, na estante ou em qualquer lugar, lá estava eu e ele e algum pensamento perdido, me deixando taciturno e nauseabundo. Não quis ser isso, nem estar com isso. Preferi ouvir da janela o ciciar da cigarra enquanto o céu azul recaia sobre o meu rosto. Ela dizia, não só a mim, mas a todos que estavam por perto que o verão se aproximava. Só que isso lhe custava a própria vida, ou seja, estaria pocada em alguma parte da estrada no outro dia . Fui ate à calçada e tive que abaixar os olhos, evitando os feixes luminosos do sol. Eles me fizeram lembrar de O Quinze e de Vidas Secas . O relógio não me saía da cabeça e as lembranças faziam morada em mim. Vieram soltas, uma a uma. Boas ou ruins, eram coloridas, cheias de vida. Ainda na porta, ve