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Procure motivar as palavras

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À medida que avançamos na aprendizagem da escrita, é nosso dever procurar aperfeiçoá-la sempre, acrescentando aqui, cortando ali, até chegar ao texto, se não perfeito, pelo menos satisfatório aos nossos objetivos. Tudo começa com uma frase bem-feita, um parágrafo bem estruturado, que depois de escrito precisa de uma boa revisão para corrigir faltas ou excessos. Sem esse rigor, é impossível escrever bem. E uma das provas dos noves da escrita é ver se tudo o que escrevemos está bem amarrado (a coesão) e se as ideias se somam e nunca se contradizem (a coerência). Como saber que estamos no caminho certo? Para que seu texto seja bem construído, saiba que nenhuma palavra pode surgir do nada. Tudo o que escrevemos deve ser motivado por algo que foi enunciado antes. Uma palavra motiva outra, ou outras. É daí que nasce o bom encadeamento das frases e das ideias. Para isso, nossa atenção deve ser constante e redobrada. Uma palavra usada de forma gratuita pode fazer ruir todo o nosso

Leitura rápida e gostosa

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Leia a opinião de Irineide Ferreira , professora, sobre o livro Viu o home? "Lendo algumas matérias sobre a atual ' monarquia em Pernambuco ' , não foi difícil relacionar o fato às várias crônicas do escritor   Ron Perlim , em seu livro "Viu o home?", o qual tive o prazer de conhecer a adquirir sua obra na Bienal do Livro em Maceió - AL. Muito interessante, como em toda parte do nosso país os partidos políticos dividem-se em: PQC e PQNC... Ah, quer saber que partidos são esses? Tem que ler o livro!!! Leitura rápida, gostosa e fácil. Foi muito divertido ler sua obra   Ron Perlim ".   A versão impressa está esgotada, mas você poderá comprar o e-book neste endereço: http://www.saraiva.com.br/viu-o-home-9209130.html .

A de sessenta

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Eram duas senhoras. Uma aparentava sessenta; a outro, oitenta e cinco. Elas estavam a caminho do sanitário. Uma tinha pressa, a outra caminhava devagar. Pelos trajes, eram de posses. Ao se aproximarem do sanitário, a de sessenta olhou para a outra raivosa e lhe disse: “Vou jogar você no lixo, certo!”, adiantando os passos. Nesse instante, uma bela jovem passava. Ao ouvir aquilo, voltou-se para a de sessenta e retrucou, sorridente: “Mulher, não faça isso não!”. A de sessenta respondeu: “Quer ela pra você?”. A jovem, sem pestanejar, replicou-lhe: “Quero!”. Pega de surpresa, a de sessenta observava raivosa para a jovem.

Livro Viu o home? na Câmara de Vereadores de P. R. do Colégio - AL

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O vereador Joselito, ao ler o livro Viu o home? percebeu a sua importância política e cultural. Por isso, convidou o escritor Ronaldo Pereira de Lima (Ronperlim) para ir à Sessão Extraordinária da Câmara de Vereadores de Porto Real do Colégio no dia 02.12.2015 para dialogar com seus pares sobre esse livro . Na ocasião, o escritor Ronaldo expôs a sua trajetória literária e em seguida falou sobre o livro e do que ele trata. Transcrevo trecho de sua fala na tribuna daquela casa para que o leitor possa compreender:    "Ele trata com clareza da política prática dos municípios em contextos que se completam nas mais variadas situações. O autor define essa prática de comércio eleitoral de base, caracterizado pela troca de voto por bens tangíveis (espécie de escambo), intangíveis (favores) e pela compra de voto (quando o eleitor prefere em espécie)".     E concluiu seu discurso dizendo o seguinte : “ O livro não aponta culpados, nem inocentes. Apenas cúmplices de um sistem

VII Bienal do Livro de Alagoas: tive por lá

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Estande da Secult Ronaldo, Dilma e Marcléa Ronaldo e Jussara Autor acompanhado de sua esposa Autor e leitora Ronaldo no estande da Secult Querindina e Macambira Ronaldo e Saracura Emanuel, Ronaldo e Cida

Carta para Marili

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 Este texto de Graciliano não poderia ficar fora do marcador Jovem Autor , deste blog. Por isso, eu reproduzo aqui: Carta de Graciliano Ramos para a irmã Marili: duro e valioso conselho a quem escrever. Written by fluxoeditora Rio, 23 de novembro de 1949. Marili: mando-lhe alguns números do jornal que publicou o seu conto. Retardei a publicação: andei muito ocupado estive alguns dias de cama, a cabeça rebentada, sem poder ler. Quando me levantei, pedi a Ricardo que datilografasse a Mariana e dei-a ao Álvaro Lins. Não quis metê-la numa revista: essas revistinhas vagabundas inutilizam um principiante. Mariana saiu num suplemento que a recomenda. Veja a companhia. Há uns cretinos, mas há sujeitos importantes. Adiante. Aqui em casa gostaram muito do conto, foram excessivos. Não vou tão longe. Achei-o apresentável, mas, em vez de elogiá-lo, acho melhor exibir os defeitos dele. Julgo que você entrou num mau caminho. Expôs uma criatura simples, que lava roupa e faz rend