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A de sessenta

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Eram duas senhoras. Uma aparentava sessenta; a outro, oitenta e cinco. Elas estavam a caminho do sanitário. Uma tinha pressa, a outra caminhava devagar. Pelos trajes, eram de posses. Ao se aproximarem do sanitário, a de sessenta olhou para a outra raivosa e lhe disse: “Vou jogar você no lixo, certo!”, adiantando os passos. Nesse instante, uma bela jovem passava. Ao ouvir aquilo, voltou-se para a de sessenta e retrucou, sorridente: “Mulher, não faça isso não!”. A de sessenta respondeu: “Quer ela pra você?”. A jovem, sem pestanejar, replicou-lhe: “Quero!”. Pega de surpresa, a de sessenta observava raivosa para a jovem.

Livro Viu o home? na Câmara de Vereadores de P. R. do Colégio - AL

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O vereador Joselito, ao ler o livro Viu o home? percebeu a sua importância política e cultural. Por isso, convidou o escritor Ronaldo Pereira de Lima (Ronperlim) para ir à Sessão Extraordinária da Câmara de Vereadores de Porto Real do Colégio no dia 02.12.2015 para dialogar com seus pares sobre esse livro . Na ocasião, o escritor Ronaldo expôs a sua trajetória literária e em seguida falou sobre o livro e do que ele trata. Transcrevo trecho de sua fala na tribuna daquela casa para que o leitor possa compreender:    "Ele trata com clareza da política prática dos municípios em contextos que se completam nas mais variadas situações. O autor define essa prática de comércio eleitoral de base, caracterizado pela troca de voto por bens tangíveis (espécie de escambo), intangíveis (favores) e pela compra de voto (quando o eleitor prefere em espécie)".     E concluiu seu discurso dizendo o seguinte : “ O livro não aponta culpados, nem inocentes. Apenas cúmplices de um sistem

VII Bienal do Livro de Alagoas: tive por lá

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Estande da Secult Ronaldo, Dilma e Marcléa Ronaldo e Jussara Autor acompanhado de sua esposa Autor e leitora Ronaldo no estande da Secult Querindina e Macambira Ronaldo e Saracura Emanuel, Ronaldo e Cida

Carta para Marili

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 Este texto de Graciliano não poderia ficar fora do marcador Jovem Autor , deste blog. Por isso, eu reproduzo aqui: Carta de Graciliano Ramos para a irmã Marili: duro e valioso conselho a quem escrever. Written by fluxoeditora Rio, 23 de novembro de 1949. Marili: mando-lhe alguns números do jornal que publicou o seu conto. Retardei a publicação: andei muito ocupado estive alguns dias de cama, a cabeça rebentada, sem poder ler. Quando me levantei, pedi a Ricardo que datilografasse a Mariana e dei-a ao Álvaro Lins. Não quis metê-la numa revista: essas revistinhas vagabundas inutilizam um principiante. Mariana saiu num suplemento que a recomenda. Veja a companhia. Há uns cretinos, mas há sujeitos importantes. Adiante. Aqui em casa gostaram muito do conto, foram excessivos. Não vou tão longe. Achei-o apresentável, mas, em vez de elogiá-lo, acho melhor exibir os defeitos dele. Julgo que você entrou num mau caminho. Expôs uma criatura simples, que lava roupa e faz rend

Flise 2015: tive por lá

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Fui a Flise (Festa Literária de Sergipe) expor meus títulos no estande da Secult/Biblioteca Pública Epifânio Dória. Estande Secult/Biblioteca Epifânio Dória Estande da Secult/SE Leitores e autor com o livro Laura