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O mito do bestseller

No marcador Jovem Autor falo um pouco sobre Laura Bacellar e sua larga experiência com livros. Por isso, compartilho com vocês este vídeo com dicas interessantes sobre se tornar um bestseller. Confira!

O crime misterioso

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A convite da direção da Escola Santa Terezinha, em Porto Real do Colégio – AL no dia 31 de outubro de 2014 estive por lá para um bate-papo com os alunos daquela instituição. Antes de iniciar o bate-papo, discorri sobre a importância do livro e da leitura e como ambos são importantes para a vida pessoal e profissional. Após isso, tirei as mais variadas dúvidas sobre o livro A menina das queimadas , o processo de escrita e como se dá o relacionamento do autor com as editoras e outros temas que surgiram. A tarde naquela instituição foi agradável, pois, fui recepcionado com carinho e curiosidade. E o mais importante de tudo é que todos os alunos leram A menina dasqueimadas e cada um deles queria destacar a parte que mais gostaram do livro. Quando estava me preparando para vir embora, recebi de presente a cópia do livro O crime misterioso , escrito pelos alunos João Paulo e Geovana. O livro se inicia com o roubo da aposentada Ana Paula. Movida pela curiosidade, Roberta se

A cadeira de balanço de Sophós

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Sophós estava na companhia de alguns conhecidos, mas seus pensamentos estavam dispersos. Cutucado por alguém, não deu importância. Levantou-se, cumprimentou a todos e se foi. Alguns fizeram mal, resmungando entre si. Em casa, sentou-se na cadeira de balanço. Pensava: "Não me adapto ao meio. O meio que é meu e que está fora de mim. Eu diferente, indiferente as faces que me roubam. Roubam os instantes pequenos, deixando-me só. A luz dos meus olhos percorrem sobre letras flutuantes e o vento alisa as folhas uma nas outras, numa brilheza . A folha amarela cai dentro de mim, porque ali não é a sua última fase. Eu caminho suspenso e nada encontro. Todas as formas possíveis, todas as falas e palavras estão contidas e variadas nas cores de mim. Eu caminho, não numa estrada; mas por dentro de mim e por todas as partes e tropeço em uma interrogação. Eu não vejo nada dentro de mim, a não ser eu. Unicamente eu, puro e original. O mundo de fora que espere, na porta, em sil

3º Encontro Sergipano de Escritores

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Estive no 3º Encontro Sergipano de Escritores , dia 25 de outubro de 2014 revendo amigos, conhecendo outros escritores e me debruçando em novos livros. Falar em livros novos, recebi um exemplar da SELETA DO II ENCONTRO SERGIPANO DE ESCRITORES, da qual faço parte, com o título Historinha . Essa seleta foi homenageia a irmã Dulce. Após o lançamento dessa seleta, me dirigi ao auditório da Associação Semear. Nele, fiquei atento a palestra do Prof. Dr. Aderaldo Luciano. Ele é cordelista, tem larga experiência nessa área e nos brindou com uma belíssima palestra. Expôs, com bastante clareza, a importância do Cordel produzido no Brasil, especificamente na região Nordestina. Não tratou dele como uma subcategoria literária, mas como Literatura genuína e citou nomes como o de Ariano e outros escritores renomados que liam, estudavam e se inspiravam nos cordéis. Encerrada a palestra, visitei os cordelistas presentes no evento, deles comprei cordéis, troquei ideias e fui para casa

Beijando a flor

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Em frente da minha casa há um jardim. Nele, um beija-flor beija as flores todas às tardes. Todos os sábados, em frente da minha casa, uma garota colhe  flores. Houve uma semana que ela, o beija-flor e as flores se encontraram. O beija-flor percebeu que a garota tinha olhos lânguidos. Correu ao encontro dela e a beijou. A garota riu, agradeceu. Disse: você beija todos os dias a sua flor. Eu as colho para o meu amor — os olhos lacrimejaram. E entendeu o beija-flor. E assim, combinaram adornar o jardim.

Keinha e os bichos

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Lilu Sabe, lá em casa a gente cria duas gatas e um cãozinho como se fosse gente. As gatas se chamam Kika e Tina e o cãozinho, Lilu. Eles estão sempre por perto. Na verdade, quem cuida deles é Keinha. Ela os conhece muito bem. Tininha, por exemplo, é ranzinza e ciumenta. Kika é carente e dengosa. Lilu adora pão com queijo, mas usa corticoide. Está sempre com eles no colo, mas não esconde que Tina é seu xodó. Keinha não se importa de ficar com a roupa cheia de pelos, nem a pele. Sempre conversa com eles. São seus serumaninhos . Teve um dia que ela estava com Tina no colo, apertando-a com afeto. Lilu não gostou daquilo, aí, saltou no colo dela. Estava disposto para disputar o quinhão de amor que lhe pertencia, enchendo-a de lambidas. Tina não gostou dessa ideia. Ronronou para ele. Lilu rosnou. Para acabar com a arenga, Keinha lhes disse: — Parem com isso. Vocês são irmãozinhos. E irmãozinhos não brigam, tentando reaproximá-los. Tina não quis nem saber. Saltou do braço do sof